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capa do ebook REGIMES DE PROPRIEDADE FLORESTAL, FOGOS E ANTICOMUNS. O CASO PORTUGUÊS

REGIMES DE PROPRIEDADE FLORESTAL, FOGOS E ANTICOMUNS. O CASO PORTUGUÊS

A insuficiente delimitação dos

direitos de propriedade conduz à chamada

“Tragédia dos Comuns” que se traduz na

sobre-exploração dos recursos naturais. Mas

a excessiva “fragmentação” dos direitos pode

conduzir ao efeito contrário, sub-utilização e

outras externalidades - “Anticomuns”. Será

que a atual estrutura de regimes florestais

em Portugal é a causa de uma emergente

“Tragédia de Anticomuns” e os fogos um dos

efeitos associados?

A investigação identifica as causas do

fenómeno de subutilização da floresta privada

na Europa. Este decorre da pequena dimensão

da propriedade que impede o exercício dos

direitos de uso. Trata-se de um problema de

«anti-comuns espaciais». No caso Português,

analisam-se as consequências, ao nível da

eficiência económica, que resultam da alteração

do regime de propriedade florestal. Para o

período atual, pós-74, o regime de direitos pode

ser classificado como de exclusão limitada e,

na prática, potencia a emergência de uma

“tragédia de anti comuns”.

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REGIMES DE PROPRIEDADE FLORESTAL, FOGOS E ANTICOMUNS. O CASO PORTUGUÊS

  • DOI: 10.22533/at.ed.42619200816

  • Palavras-chave: Florestas, Anti-comuns, Regimes de propriedade

  • Keywords: Forests, Anti-Commons, Property-rights regimes

  • Abstract:

    The insufficient delimitation of

    property rights leads to the so-called “Tragedy

    of the Commons” which translates into the

    overexploitation of natural resources. But the

    excessive “fragmentation” of the rights can lead

    to the opposite effect, underutilization and other

    externalities – The Anticommons. Is the current

    structure of forest regimes in Portugal the cause

    of an emerging “Tragedy of the Anticommons”

    and the fires one of the associated effects?

    The research identifies the causes of the

    phenomenon of underutilization of private forest

    in Europe. This arises from the small size of the

    property that prevents the exercise of rights of

    use. It is a problem of spatial anticommons. In the

    Portuguese case, the economic consequences

    of the alteration of the forest property regime are

    analyzed. For the current period, post-74, the

    property-rights regime can be classified as one

    of limited exclusion and, in practice, it facilitates

    the emergence of an “anticommons tragedy”.

  • Número de páginas: 15

  • Manuel Francisco Pacheco Coelho
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