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capa do ebook REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA E OS PREJUÍZOS DA FLEXIBILIZAÇÃO/PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES EMPREGATÍCIAS:   Análise da valoração dos acordos individuais de trabalho.

REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA E OS PREJUÍZOS DA FLEXIBILIZAÇÃO/PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES EMPREGATÍCIAS: Análise da valoração dos acordos individuais de trabalho.

O Direito do Trabalho encontrase

violentamente ameaçado pelas investidas

neoliberais realizadas nos últimos anos. Faz-se

imperiosa a assimilação deste arranjo de fatores

que compõem esta doutrina socioeconômica

responsável pela supressão de direitos

sociais, desrespeitando igualmente garantias

constitucionais arduamente alcançadas.

Busca-se precipuamente abordar os prejuízos

decorrentes das “flexibilizações” das relações

trabalhistas, bem como o contexto em que tais

reformas irrompem no ordenamento jurídico

brasileiro. O tema do presente envolve a

possibilidade inaugurada pela tenra e excêntrica

Lei Trabalhista de que cláusulas individuais do

contrato de emprego tenham validade superior

às normas do contrato coletivo, prevendo,

ademais, hipótese em que sobressair-se-á em

relação à própria lei caso seja o empregado

portador de diploma de nível superior e que

perceba salário mensal igual ou superior a

duas vezes o limite máximo dos benefícios do

Regime Geral de Previdência Social; a inovação

mostra-se ilógica ao equiparar a autonomia

coletiva da vontade à autonomia individual,

haja vista serem obviamente assimétricas,

revelando a desconsideração pelo Princípio

da Proteção de modo a atentar contra o Direito

Trabalhista; deve-se observar que a relação

entre o dono do capital e quem oferece a força

laboral é desigual só por si. Alguns fatos coevos

à figura do empregado “hipersuficiente”, como

as tentativas de reduzir o conteúdo de normas

relativas à definição de “trabalho análogo à

escravidão”, demonstraram que princípios

manifestados na Encíclica Rerum Novarum, há

mais de 120 anos, permanecem inauditos.

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REFORMA TRABALHISTA BRASILEIRA E OS PREJUÍZOS DA FLEXIBILIZAÇÃO/PRECARIZAÇÃO DAS RELAÇÕES EMPREGATÍCIAS: Análise da valoração dos acordos individuais de trabalho.

  • DOI: 10.22533/at.ed.42919050717

  • Palavras-chave: Direito do Trabalho; Direitos Humanos; Reforma Trabalhista.

  • Keywords: Labor Law; Human Rights; Labor Reform.

  • Abstract:

    The Labor Law is violently

    threatened by the neoliberal assaults carried

    out in the last years. The assimilation of this

    arrangement of factors that compose this

    socioeconomic doctrine that is responsible for the

    suppression of social rights, neglecting equally

    the constitutional guarantees hardly reached

    are imperative. The main objective is to address

    the losses caused by the "flexibilization" of labor

    relations, as well as the context in which such

    reforms break out in the Brazilian legal system.

    The theme of the present involves the possibility

    inaugurated by the tender and eccentric Labor

    Law that individual clauses of the employment

    contract have validity superior to the norms of the collective agreement, predicting a

    hypothesis in which it will stand out in relation to the law itself if the employee holds

    college degree and who receives salary equal to or greater than twice the maximum

    limit of the benefits of the General Social Security System; innovation proves to be

    illogical when it equates the collective autonomy to the individual autonomy, since

    they are obviously asymmetrical, revealing the disregard for the Protection Principle

    in order to violate Labor Law; it must be observed that the relation between the owner

    of the capital and who offers the labor force is unequal by itself. Some facts connected

    to the "hypersufficient" employee figure, such as attempts to reduce the content of

    norms related to the definition of "work analogous to slavery," have demonstrated that

    principles manifested in Encyclical Rerum Novarum, for more than 120 years, remain

    unheard of.

  • Número de páginas: 15

  • Marcelo Gomes Balestrin
  • Jales Ferreira das Neves
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