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capa do ebook REFORMA DO ENSINO MÉDIO: A LEI 11.645/08 E A RESILIÊNCIA DO FEMININO NA LITERATURA

REFORMA DO ENSINO MÉDIO: A LEI 11.645/08 E A RESILIÊNCIA DO FEMININO NA LITERATURA

As mudanças educacionais

promovidas pela reforma do Ensino Médio são

nosso objeto de reflexão, principalmente no

que tange a obrigatoriedade da Lei 11.645/08,

no que diz respeito ao ensino das culturas

afro-brasileira, africanas e indígenas, e a

inserção de estudos sobre os protagonismos

femininos. A perspectiva é pensar as relações

culturais a partir dos conceitos de colonialidade,

interculturalidade, multiculturalismo, a fim

de compreender a relevância da citada Lei

e o que representa sua não aplicabilidade.

Apontamos o estudo das literaturas produzidas

pelas diferentes culturas no Brasil, como

condições necessárias para a valorização

de epistemologias diferentes, na busca por

igualdade e equidade de tratamento no interior

da escola, considerando a diversidade cultural.

Pensar nesse tipo de contexto possibilita análise

de aspectos relacionados ao silenciamento dos

escravizados e seus descendentes, assim como

o percurso das mulheres negras que saem

dos porões dos navios e emergem à condição

de visibilidade pela cultura e conquistam a

emancipação por meio da escrita Questões

que perpassam também a leitura dos textos de

escritores indígenas, que compõem os estudos

sobre as literaturas do Sul, invisíveis ao

grande público. Relacionar as questões acima

destacadas é ir buscar novas reflexões, acerca

da presença de uma ausência preocupada

em reconstruir-se a partir de um eu, o outro.

Reiterar-se do poder de resgate da memória do

outro através da escrita, olhando a paisagem, e

o espaço do outro recorrendo a ela própria.

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REFORMA DO ENSINO MÉDIO: A LEI 11.645/08 E A RESILIÊNCIA DO FEMININO NA LITERATURA

  • DOI: 10.22533/at.ed.44119191227

  • Palavras-chave: Afrodescendência. Colonialidade. Literatura indígena. Mulher.

  • Keywords: Afrodescendence. Coloniality. Indigenous literature. Woman

  • Abstract:

    The educational changes were

    promoted by the reform of high school are

    our object of reflection, mainly regarding

    the mandatory´s law 11.645/08, with regard

    to teaching of Afro-Brazilian, African and

    Indigenous cultures and the insertion of studies

    of female roles. The perspective is to think

    about the cultural relations from the concepts

    of coloniality, interculturality, multiculturalism,

    in order to understand the relevance of the mentioned law and what it represents its non- applicability. We point out the study of

    the literatures were produced by different cultures in Brazil, as necessary conditions

    for the appreciation of different epistemologies, in the search for equality and equity

    of treatment inside of the school, considering the Cultural diversity. Thinking about

    this type of context enables analysis of aspects are related to the silent of enslaved

    people and their descendants, as well as the path of black women who leave the

    basements of ships and they emerge to the condition of visibility by culture and they

    conquer the emancipation through writing. Issues that also permeate the reading of

    the texts of indigenous writers, which compose the studies on the South´s literatures,

    invisible to the general public. Relating the issues are highlighted above it is to seek

    new reflections about the presence of an absence is worried about rebuilding itself

    from an I, the other. Reiterating itself of the power´s rescue of the memory of the other

    through writing, looking at the landscape, and the space of the other, resorting to itself.

     

  • Número de páginas: 19

  • Leoné Astride Barzotto
  • Dejair Dionisio
  • Danieli Conrado
  • Ana Claudia Duarte Mendes
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