REFORMA CURRICULAR E CONFLITIVIDADE DOCENTE: A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO SÃO PAULO FAZ ESCOLA NA REDE OFICIAL DE ENSINO DE SÃO PAULO
Com o objetivo de sistematizar o
que deve ser ensinado e como ser ensinado,
o governo paulista criou o seu próprio sistema
de ensino. Pela resolução número 92 da
Secretaria da Educação, em 19 de Dezembro
de 2007, estabeleceram-se diretrizes para a
organização curricular do Ensino Fundamental
e Médio nas escolas Estaduais de São Paulo.
A Proposta curricular do governo fundamentouse
em um currículo uniforme e com materiais
didáticos próprios – caderno do aluno e caderno
do professor – elaborados para todos os níveis
de ensino. Em meio a mudanças operadas no
seio da escola pública, o presente texto centrase
na implantação do projeto pedagógico
São Paulo faz escola - responsável pela
execução da Reforma Educacional - que visava
essencialmente o cumprimento das metas de
qualidade de ensino lançadas pela gestão do
Governador José Serra (2007-2010). Com base
nas ações e práticas do sindicalismo docente
da categoria, foram analisados neste estudo,
inicialmente de mestrado em Educação, os
impactos das mudanças trazidas pela reforma
curricular paulista ao trabalho docente na maior
rede de ensino pública do país. Para isso, Apple
(1997), Contreras (2002) e Enguita (1991)
foram utilizados como a principal referencia
teórico-metodológica na compreensão da luta
social no campo das políticas educacionais.
Destarte o modo como o conflito educacional
concernente ao currículo escolar acentuou na
rede oficial de ensino de São Paulo a tensão
entre as diferentes agremiações e associações
sindicais e o próprio governo tucano na disputa
por espaço no sistema educativo público.
REFORMA CURRICULAR E CONFLITIVIDADE DOCENTE: A IMPLANTAÇÃO DO PROJETO SÃO PAULO FAZ ESCOLA NA REDE OFICIAL DE ENSINO DE SÃO PAULO
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DOI: 10.22533/at.ed.41219050710
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Palavras-chave: chave: Reforma Educacional, Sindicalismo Docente, conflitividade Educacional.
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- Thiago Figueira Boim