Reflexões sobre história oral e memória a partir das narrativas de infância de uma cacique Tentehar-Guajajara
Este artigo, cuja ênfase é epistemológica, dedica-se a analisar as possibilidades da história oral e das narrativas como caminho possível para pensar a infância. Para isso, dedica-se a ouvir a Cacique Tentehar-Guajajara Heloísa Bento no início do contexto pandêmico da Covid-19, quando não tínhamos a possibilidade de realizar trabalho de campo para garantir a observação da infância Tentehar-Guajajara, objetivo da pesquisa maior de onde esse artigo germina. Por essa razão, decidimos analisar os aspectos da infância Tentehar-Guajajara a partir da história oral. Através das memórias de infância da cacique compreendemos que as crianças indígenas possuem uma maior liberdade para a vivência do lúdico, que termina sendo vivenciado até mesmo nos espaços de produção. Além disso, observamos que o processo de aprendizagem da língua portuguesa não é fácil para elas. Suas narrativas evidenciam que os Tentehar-Guajajara possuem maneiras próprias de educar suas crianças, que vão além dos ensinamentos orais, e estes achados da pesquisa nos conduziram ao que chamamos de Pedagogia da Bacia.
Reflexões sobre história oral e memória a partir das narrativas de infância de uma cacique Tentehar-Guajajara
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DOI: 10.22533/at.ed.8162325042
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Palavras-chave: Infância Tentehar-Guajajara; Memórias; História oral.
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Keywords: -
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Abstract:
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- Cynthia Helena Chaves Oliveira
- EMILENE LEITE DE SOUSA