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REDES QUE TECEM RELAÇÕES E CUIDADO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA REORGANIZAÇÃO DAS SUAS EQUIPES COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOÇÃO E QUALIDADE DE VIDA

Sistemas universais de saúde são decorrentes dos seus contextos econômicos, políticos e sociais e visam tratar as questões relacionadas à saúde. No entanto, sofrem com o estigma do modelo de cuidado hegemônico, além de desafios econômicos, gerenciais e políticos. No Brasil, mesmo com o gasto diário per capita inferior a R$ 3,00, há mais de 30 anos os trabalhadores e militantes buscam a implementação do SUS, das suas políticas públicas e, principalmente, da oferta de um cuidado articulado em rede e com base na Política Nacional de Promoção da Saúde. Para isso, também contam com algumas questões fundamentais como: o cuidado articulado a partir da Atenção Primária à Saúde, a Educação Permanente em Saúde, a Regulação, a Contratualização, além da implementação de instâncias de apoios técnico e matricial, que podem funcionar como uma lógica para estruturação do modelo da oferta adequada de promoção da saúde. Nesse sentido, os autores visam por meio deste material trazer elementos conceituais, fomentar reflexões no leitor e compartilhar o caminho já vivenciado, explicando sua experiência que foi publicada em um estudo realizado em 2018, a partir de uma revisão de literatura e de uma pesquisa documental, para compreensão do funcionamento da saúde e, principalmente, do quadro de trabalhadores de um município da região do Grande ABC de São Paulo. A partir das premissas e revisando apenas um dos contratos, seria possível contratar mais de 200 trabalhadores novos e, mesmo assim, alcançar uma redução de custos em R$ 554.275,25, além de resultados qualitativos como: a melhoria no funcionamento da Rede de Atenção à Saúde e da percepção do usuário, bem como o aumento de repasses federais. Reiteram, por fim, que o processo de revisão de políticas públicas deve partir da cogestão, a qual deve ser viva e potente, para produzir mais vida a todos.

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REDES QUE TECEM RELAÇÕES E CUIDADO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES NA REORGANIZAÇÃO DAS SUAS EQUIPES COMO ESTRATÉGIA PARA PROMOÇÃO E QUALIDADE DE VIDA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.72622260828

  • Palavras-chave: Gestão em Saúde; Organização e Administração; Regulação e Fiscalização em Saúde; Sistema Único de Saúde

  • Keywords: Health Management; Organization and Administration; Health Care Coordination and Monitoring; Unified Health System

  • Abstract:

    Universal health systems are due to their economic, political, and social contexts and aim to address health-related issues. However, they suffer from the stigma of the hegemonic and hospital-centered care model, as well as economic, managerial, and political challenges. In Brazil, even with daily per capita expenditure below R$ 3.00, for more than 30 years workers and activists have sought the implementation of the SUS, its public policies and the provision of networked care based on the National Health Promotion Policy. For this, they also have some fundamental issues such as: care articulated from Primary Health Care, Permanent Health Education, Regulation, Contractualization, in addition to the implementation of technical and matrix support bodies, which can function as a logic for structuring the model of the adequate health promotion offer. In this sense, the authors aim through this material to bring conceptual elements, foster reflections in the reader and share the path already experienced, explaining their experience that was published in a study conducted in 2018, based on a literature review and documentary research, to understand the functioning of health and, mainly, the staff of workers in a municipality in the Greater ABC region of São Paulo.  from the premises and reviewing only one of the contracts, it would be possible to hire more than 200 new workers and, even so, achieve a cost reduction of R$ 554,275.25, in addition to qualitative results such as: the improvement in the functioning of the Health Care Network and the user's perception, as well as  the increase in federal transfers. Finally, they reiterate that the process of reviewing public policies must start from co-management, which must be alive and powerful, to produce more life for all.

  • Número de páginas: 11

  • Cristiana Carvalho Fernandes
  • Ricardo Eugênio Mariani Burdelis
  • Sabrina Martins Pedroso Cafolla
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