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capa do ebook Redes e mobilizações públicas. O movimento de

Redes e mobilizações públicas. O movimento de

O movimento “Que se lixe a Troika -

Queremos as nossas vidas”, de 15 de Setembro

de 2012, em Portugal, surgido a partir das redes

sociais digitais e com manifestação na rua,

patenteou novas formas de mobilização e de

protesto públicas motivadas pela insatisfação

dos cidadãos, tal como já vinha ocorrendo noutros

espaços públicos internacionais. Utilizando um

corpus retirado da imprensa escrita, procedeuse à análise do acontecimento com recurso a

um quadro teórico e conceptual das teorias do

espaço público e dos movimentos sociais.

Este movimento permite refletir sobre os atuais

movimentos de protesto, as redes sociais

e a ação coletiva, numa época em que o

ativismo se exerce nas ligações eletrónicas – o

mediativismo ou netativismo – e na rua. Através

dele pretende-se problematizar se estamos

face a novas configurações de mobilização, de

visibilidade, do agir em público e da criação de

um espaço comum, e/ou se estamos perante

uma continuidade do tradicional movimento

social com incorporação de novos “repertórios

de ação”.

 

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Redes e mobilizações públicas. O movimento de

  • DOI: 10.22533/at.ed.24519250613

  • Palavras-chave: ativismo, mobilização pública, movimento social, redes sociais digitais

  • Keywords: activism, demonstration, social movement, social networks

  • Abstract:

    The movement “To hell with troika!

    We want our lives!”, September 15, 2012, in

    Portugal, emerged from online social networks

    and demonstration on the street, patented new

    ways of mobilizing public protest and motivated

    by dissatisfaction of citizens, as was already

    happening in other public spaces. Using

    a corpus out of the written press, analysed

    the event using a theoretical and conceptual

    framework of the theories of public space and

    social movements

    This movement allows to reflect on the current

    protest movements, social networks and

    collective action, at a time when activism is done

    in electronic links – net activism - and on the

    street. Through it we intend to discuss if we’re

    faced with innovative mobilization of visibility

    settings, of the Act on public and creation of

    common space, or if this is a continuation of the

    traditional social movement with incorporation

    of new “repertoires of action”.

  • Número de páginas: 15

  • Célia Maria Taborda Silva
  • Isabel Maria Pérez da Silva Babo
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