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Realidade Virtual no manejo não farmacológico da dor na Unidade Terapia Intensiva Pediátrica

A dor é uma experiência desagradável subjetiva, especialmente em crianças na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. O manejo da dor é complexo e além do tratamento farmacológico pode contar com recursos tecnologias não farmacológica. A Realidade Virtual é um deles, que a partir de uma experiência imersiva e distrativa pode interferir na sensação de dor do paciente auxiliando no seu controle. Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto do uso da Realidade Virtual (RV) como recurso auxiliar no controle não farmacológico da dor em ambiente de UTI pediátrica. terapia foi instituída para crianças acima de 6 anos, sem instabilidade hemodinâmica. Foram utilizadas para avaliação da dor escalas pediátricas validadas; as crianças eram avaliadas previamente a terapia em relação à dor e após a realização da terapia. Os jogos e cenários foram introduzidos de acordo com a preferência dos pacientes, podendo ser imersivos e ativos, não excedendo o limite máximo de terapia de 15 minutos. Foram incluídas 45 crianças, 29 (64%) não tinham quadro álgico associado e 16 (35%) apresentavam dor leve ou moderada. Média de idade 8 anos e mediana 8,6 anos. Após a terapia, 12 crianças (75%) evoluíram para quadro sem dor, 4 (25%) ainda permaneceram com algum quadro de dor, sendo eles 3 leves e 1 moderada. Dentre as crianças que ainda apresentaram quadro álgico, verificamos uma graduação severa que após a aplicação da Realidade Virtual apresentou melhora para leve, podendo estar relacionada com o diagnóstico dele.Como resultado inicial, observamos resultados positivos em seu uso, porém, para resultado mais robusto, é válido a continuidade da abordagem em relação a diagnósticos, em tempo de permanência do efeito analgésico pós terapia e o impacto na necessidade de medicação analgésica complementar. Concluímos que a realidade virtual além de ser uma ferramenta lúdica que proporciona um ambiente mais tranquilo e leve para a criança, apresentam um impacto importante no manejo da dor avaliada, podendo ser um aliado as terapias farmacológicas.
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Realidade Virtual no manejo não farmacológico da dor na Unidade Terapia Intensiva Pediátrica

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.5682409086

  • Palavras-chave: Realidade Virtual; Dor; Fisioterapia; Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica

  • Keywords: Virtual Reality, pain, physiotherapy, pediatricintensivecareunit

  • Abstract: Pain is a subjectiveunpleasantexperience, especially in children in thePediatricIntensiveCare Unit. Pain management iscomplexand in addtiontopharmacologicaltreatment, non-pharmacological Technologies canbeused. Virtual Reality isoneofthem, which, through na immersiveanddistractingexperience, can interfere withthepatient’ssensationofpain, helpingtocontrol it.Thisstudyaimstoevaluatethe impacto ofusing Virtual Reality (VR) as na auxiliaryresource in non-pharmacologicalpaincontrol in a pediatric ICU environment. Therapywasinstituted for children over 6 yearsof age, withouthemodynamicinstability. Validatedpediatricscaleswereusedtoassesspain; thechildrenwereassessed prior totherapy. Games andscenarioswereintroducedaccordingtopatients’ preferencesandcouldbeimmersiveandactive, notexceedingthemaximumtherapy limitoof 15 minutes. 45 childrenwereincluded, 29 (64%) had no associatedpainand 16 (35%) had mil dor moderatepain. Average age 8 yearsandmedian 8,6 years.Aftertherapy, 12 children (75%) progressedto a pain-freecondition, 4 (25%) still had some pain, 3 ofwhichweremildand 1 wasmoderate. Amongthechildrenwho still hadpain, wefound a severelevelthat, afterapplying Virtual Reality, improvedtomild, whichmayberelateedtotheirdiagnosis. As na initialresult, weobserved positive results in its use, however, for a more robustresult, it isvalidto continue the approach in relationto diagnoses, in termsofthedurationofthe post- therapy analgésica effectandthe impacto n theneed for complementaryanalgesicmedication. Weconcludethat virtual reality, in additiontobeing a playful tool thatprovides a calmerandlighterenvironment for thechild, has na importante impacto onthemanagmentofassessed pai, andcanbe na allytopharmacologicaltherapies.

  • Julia Francischini das Neves
  • Francielli Luiza Vieira Mendes Gomes
  • Mayara Cristina Galindo de Moraes
  • Ana Paula Herrera Gobbi
  • Juliana Collares Trevisan
  • Edna Yaemi Hirota
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