(Re) construções das identidades de gênero e das corporalidades em A pele que habito
A obra do cineasta Pedro Almodóvar
é marcada pela contestação das normas
sociais vigentes e pela abordagem de temas
referentes à gênero e sexualidade, interpelando
a sociedade patriarcal e hetoronormativa
com a “naturalização” dos corpos e dos
comportamentos considerados dissidentes.
O presente artigo tem como objetivo propor
uma reflexão sobre o filme A pele que habito
(2011): como forma de vingar-se do estuprador
de sua filha, o cirurgião Robert realiza em
Vicente uma cirurgia de redesignação sexual,
transformando-o em Vera. A partir dessa história
e de outras narrativas utilizadas por Almodóvar
para compor seu filme, é possível discutir
temáticas como violência de gênero, padrões
estéticos e (re)construções de identidades de
gênero e de corporalidades.
(Re) construções das identidades de gênero e das corporalidades em A pele que habito
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DOI: 10.22533/at.ed.9021905021
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Palavras-chave: Almodóvar; A pele que habito; identidades de gênero; corporalidades.
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Keywords: Almodóvar; The Skin I Live; gender identities; corporalities
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Abstract:
The work of the filmmaker Pedro
Almodóvar is marked by the challenge of
the current social norms and the approach
of themes related to gender and sexuality,
questioning the patriarchal and hetoronormative
society with the “naturalization” of bodies and
behaviors considered dissidents. This article
aims to propose a reflection on the film The
Skin I Live (2011): as a way to avenge the rapist
of his daughter, the surgeon Robert realizes
in Vicente a sexual readjustment surgery,
transforming it into Vera. From this story and
other narratives used by Almodóvar to compose
his film, it is possible to discuss themes such
as gender violence, aesthetic standards and
(re) constructions of gender identities and
corporalities.
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Número de páginas: 15
- Ana Maria Gomes
- Vivian da Veiga Silva