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capa do ebook RASTREAMENTO PRECOCE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL: PANORAMA NACIONAL NOS ANOS DE 2006 Á 2015

RASTREAMENTO PRECOCE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL: PANORAMA NACIONAL NOS ANOS DE 2006 Á 2015

O presente estudo propõe observar e analisar a frequência de alterações citopatológicas com alto potencial progressão para malignidade e ou suspeita de malignidade em mulheres nas faixas etárias 20 a 24 anos, período anterior.No período de 11 anos, foram realizados no Brasil 86.375.132 exames citopatológicos cérvico-vaginal e microflora, com amostra satisfatória. Foram observados resultados alterados sugestivos de lesão com alto potencial de evolução para malignidade e ou malignidade em 1% deste total de pacientes. Analisando, a distribuição na faixa etária preconizada pelo INCA (25 a 64 anos) observou-se que nesta encontravam-se 80% destes exames alterados. Apesar dos estudos como (IARC,1986), demonstram uma baixa prevalência de lesões pré-maligna ou maligna na faixa etária dos 20 a 24 anos, nossa analise revelou que 8% do total das alterações pré-malignas ou malignas se encontravam nesta faixa etária, o que corresponde à um total de 37.371 casos.  Somado a isso, nos últimos 4 anos (2012-2015) houve uma manutenção da prevalência de lesão pré-maligna ou maligna no colo do útero (7%) na faixa etária preconizada pelo de 20 a 24 anos. A detecção precoce do câncer de colo de útero é um desafio para todas as nações, sobretudo para os países em desenvolvimento, com sistemas de saúde falhos e dificuldades no acesso das pacientes às consultas. Soma-se isto ao fato de que a precocidade das atividades sexuais e multiplicidade de parceiros que se instala em nossa sociedade expõe de maneira muito precoce nossas jovens ao contato com o vírus HPV. Não obstante, foi observado que, numa faixa etária mais precoce de 20 a 24 anos, há uma ocorrência significava de exames alterados; ou seja, apesar do que mostram os estudos e diretrizes, o rastreamento mais precoce pode ser visto como responsável por uma auxilio relevante na prevenção do câncer cérvico uterino.

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RASTREAMENTO PRECOCE DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL: PANORAMA NACIONAL NOS ANOS DE 2006 Á 2015

  • DOI: 10.22533/at.ed.42320041221

  • Palavras-chave: Rastreamento precoce, Câncer de colo de útero, Prevenção

  • Keywords: Early screening, Cervical cancer, Prevention

  • Abstract:

    The present study proposes to observe and analyze the frequency of cytopathological changes with high potential for progression to malignancy and/or suspected malignancy in women aged 20 to 24 years, previous period. In the 11-year period, 86,375,132 cytopathological cervical-vaginal and microflora tests with satisfactory sample were performed in Brazil. Altered results suggestive of a lesion with a high potential for evolution to malignancy and or malignancy were observed in 1% of this total of patients. Analyzing the distribution in the age group recommended by INCA (25 to 64 years old), it was observed that 80% of these altered exams were found in this group. Despite studies like (IARC, 1986) that demonstrated a low prevalence of premalignant or malignant lesions in the age group of 20 to 24 years, our analysis revealed that 8% of the total premalignant or malignant changes were in this group, which corresponds to a total of 37,371 cases. In addition, in the last 4 years (2012-2015) there was a maintenance of the prevalence of premalignant or malignant cervical lesions (7%) in the age group recommended. The early detection of cervical cancer is a challenge for all nations, especially for developing countries, with poor health systems and difficulties in patients’ access to medical services. This is added to the fact that the precociousness of sexual activities and the multiplicity of partners that are installed in our society exposes our young women to contact with the HPV virus very early. Nevertheless, it was observed that, in an early age range of 20 to 24 years, there was a significant occurrence of altered exams; that is, despite what studies and guidelines show, an even earlier screening can be seen as responsible for a relevant aid in the prevention of uterine cervical cancer.

  • Número de páginas: 7

  • Lorrayna Martins Peixoto
  • Tulio Loyola Correa
  • Kellen Andressa Cuccolo Correa
  • Gabriella Ribeiro Dias
  • Eduarda Dall’Ago Alba
  • Lorena Miranda da Silveira
  • Laura Pase Bottega
  • Guilherme Lucas de Oliveira Bicca
  • Valquiria Porto Garcez
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