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RACISMO ESTRUTURAL, SAUDE MENTAL E SUBJETIVIDADE NEGRA: UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL BRASILEIRO

Neste artigo aborda-se os impactos do racismo estrutural na saúde mental e na motivação de trabalhadores negros no contexto organizacional. Parte-se do pressuposto de que o racismo, enquanto estrutura histórica e sistêmica, atua diretamente sobre os processos subjetivos de profissionais negros, comprometendo pilares fundamentais da motivação intrínseca, como autonomia, competência e pertencimento. A partir de uma abordagem bibliográfica, o estudo articula a Teoria da Autodeterminação (Deci; Ryan, 1985) com autores críticos como Silvio Almeida (2018), Grada Kilomba (2019), Neusa Santos Souza (2009) e Christophe Dejours (1992), evidenciando como as instituições reproduzem práticas que silenciam, deslegitimam e adoecem sujeitos racializados. O trabalho também explora dados recentes de fontes como IBGE, IPEA, GPTW e Instituto Ethos, reforçando a importância de uma Psicologia Organizacional eticamente comprometida com a equidade racial. Considera-se que o enfrentamento do sofrimento psíquico de profissionais negros exige não apenas escuta clínica, mas transformação institucional e epistemológica.
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RACISMO ESTRUTURAL, SAUDE MENTAL E SUBJETIVIDADE NEGRA: UMA ANÁLISE PSICOSSOCIAL NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL BRASILEIRO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.9352524105

  • Palavras-chave: Racismo estrutural. Psicologia Organizacional. Saúde mental. Motivação. Subjetividade negra.

  • Keywords: Structural racism. Organizational Psychology. Mental health. Motivation. Black subjectivity.

  • Abstract: This article analyzes the impacts of structural racism on the mental health and motivation of Black workers within organizational contexts. It is based on the premise that racism, as a historical and systemic structure, directly affects the subjective processes of Black professionals, undermining key pillars of intrinsic motivation such as autonomy, competence, and belonging. Through a bibliographic approach, the study articulates Self-Determination Theory (Deci & Ryan, 1985) with critical authors such as Silvio Almeida (2018), Grada Kilomba (2019), Neusa Santos Souza (2009), and Christophe Dejours (1992), highlighting how institutions reproduce practices that silence, delegitimize, and psychologically harm racialized individuals. The article also explores recent data from sources like IBGE, IPEA, GPTW, and Instituto Ethos, reinforcing the need for Organizational Psychology to ethically engage with racial equity. It concludes that addressing the psychological suffering of Black professionals requires not only clinical listening but also institutional and epistemological transformation.

  • MELISSA VITORIA ARAUJO FAUSTINO
  • Caroline de Souza Bonfim
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