Cicatrizações hipertróficas e

queloides são consequências da desregulação

do processo fisiológico de cicatrização da derme

na resposta ao trauma. Elas são anomalias

dérmicas decorrem da hiperproliferação de

fibroblastos e matriz extracelular, além da

demasiada produção de colágeno. A cicatriz

hipertrófica também fica restrita ao local da lesão

e tem melhor prognóstico do que o queloide por

se alastrar menos que ele, a cicatriz hipertrófica

também possui menor tendência de ocorrência

de recidivas após o tratamento do que o

queloide. O queloide cresce para os tecidos

ao seu redor em referência à lesão de origem,

assim, ele pode crescer de modo intermitente ou

constante, sem regressão considerável, além

de ter grandes probabilidades de recorrência

após ser feita a ressecção. É importante que

seja frisado a importância da prevenção e

a necessidade de todo cuidado possível ao

realizar a manipulação de uma lesão, aplicando

a técnica correta, fazendo a sutura por planos,

removendo corpos estranhos, fazendo a

diminuição da tensão presente nas cicatrizes,

prevenir infecções e hematomas para que se

possa obter um bom processo de cicatrização

com o mínimo possível de cicatrizes. Desse modo, considera-se que o manejo de

queloides e cicatrizes hipertróficas é bastante complicado e cheio de dúvidas e

incertezas. Assim, o tratamento desses tipos de lesões consiste na tomada de escolhas

muito complexas e delicadas, pois, não há consenso sobre qual forma de tratamento é

a melhor. A única certeza que se tem é de que a prevenção é melhor e mais essencial

que o próprio tratamento.