QUANDO O BALÉ FALA DE SI MESMO: O SUSPIRO DE VERONIQUE DOISNEAU
Neste ensaio proponho um diálogo com a obra homônima Veronique Doisneau dirigida por Jerôme Bel no ano de 2004 e dançada na Ópera Nacional de Paris. Trata-se de um solo em que o balé é descortinado sob a ótica da bailarina secundária da companhia prestes a se aposentar. Artista que constitui experiências corporalizadas que, aos olhos da hierarquia dessa dança, quase sempre são diminuídas como potência de dança. A bailarina, frequentemente etérea e romântica, revela, neste trabalho, sua vulnerabilidade ao virar do avesso o que parecia sublime tentando superar seu cansaço e, ao mesmo tempo, manter o balé em pé.
QUANDO O BALÉ FALA DE SI MESMO: O SUSPIRO DE VERONIQUE DOISNEAU
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DOI: 10.22533/at.ed.04819091019
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Palavras-chave: Balé. Veronique Doisneau. Bastidores. Crítica.
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Keywords: atena
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Abstract:
atena
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Número de páginas: 15
- ROUSEJANNY DA SILVA FERREIRA