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QUALIDADE DO CAMARÃO CINZA (Penaues vannamei) COMERCIALIZADO EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS, MARANHÃO

O camarão, por ser um alimento altamente perecível, exige cuidados rigorosos desde a captura até o momento em que chega ao consumidor ou à indústria de processamento. A maneira como o pescado é manipulado durante esse período crítico tem um impacto direto na intensidade das alterações que ele pode sofrer, as quais são influenciadas por fatores enzimáticos, oxidativos e microbiológicos. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade sensorial, físico-química e centesimal do camarão cinza (Penaeus vannamei), adquiridos de uma grande rede de supermercados da cidade de São Luís - MA. Foram adquiridas 500 gramas de camarão cinza de cada uma das 10 lojas (representando 10 lotes, um de cada supermercado). As amostras foram embaladas, pesadas e identificadas, acondicionadas em sacos plásticos e transportadas em caixas isotérmicas com gelo reciclável para o Laboratório de Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) onde foram realizadas as análises. Das análises sensoriais, 25% das amostras foram impróprias para consumo, com pontuação demérita superior a 6. Durante a cocção, todas as amostras apresentaram odor específico, variando entre algas marinhas (40%) e maresia (60%). No teste de pH, 20% das amostras ultrapassaram o limite permitido pela legislação (7,85), enquanto todas as testaram não foram reativas à prova de Éber. As bases voláteis totais (N-BVT) ficaram dentro do padrão legal (abaixo de 30mg/100g), variando entre 6,10 ± 21,28 mg/100g. As análises centesimais mostraram médias de umidade (71,34%), cinzas (0,016%) e proteína bruta (16,53%). Os resultados indicam a necessidade de melhorar a qualidade do produto e adotar boas práticas de estocagem e exposição nos supermercados, pois as alterações observadas podem ser atribuídas à falta ou ao uso inadequado das técnicas de resfriamento adequadas na exposição e venda nos estabelecimentos.
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QUALIDADE DO CAMARÃO CINZA (Penaues vannamei) COMERCIALIZADO EM SUPERMERCADOS DA CIDADE DE SÃO LUÍS, MARANHÃO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.4662522017

  • Palavras-chave: deterioração, pescado, saúde pública

  • Keywords: deterioration, fish, public health

  • Abstract: As a highly perishable food, shrimp require rigorous care from the moment they are caught until they reach the consumer or the processing industry. The way the fish is handled during this critical period has a direct impact on the intensity of the alterations it can undergo, which are influenced by enzymatic, oxidative and microbiological factors. The aim of this study was to evaluate the sensory, physico-chemical and centesimal quality of gray shrimp (Penaeus vannamei) purchased from a large supermarket chain in the city of São Luís - MA. 500 grams of gray shrimp were purchased from each of the 10 stores (representing 10 lots, one from each supermarket). The samples were packaged, weighed and identified, packed in plastic bags and transported in isothermal boxes with recyclable ice to the Food Technology Laboratory at the State University of Maranhão (UEMA) where the analyses were carried out. Of the sensory analyses, 25% of the samples were unfit for consumption, with a demerit score of more than 6. During cooking, all the samples had a specific odor, ranging from seaweed (40%) to sea air (60%). In the pH test, 20% of the samples exceeded the limit allowed by law (7.85), while all the samples were not reactive to the Eber test. The total volatile bases (N-BVT) were within the legal standard (below 30mg/100g), ranging from 6.10 ± 21.28 mg/100g. Centesimal analysis showed average levels of moisture (71.34%), ash (0.016%) and crude protein (16.53%). The results indicate the need to improve the quality of the product and adopt good storage and display practices in supermarkets, as the changes observed can be attributed to the lack of, or inadequate use of, appropriate cooling techniques when displaying and selling in establishments.

  • REJANE VICTÓRIA SILVA MOTA
  • LENKA DE MORAIS LACERDA
  • Ana Cristina Ribeiro
  • Rildon Porto Candeira
  • Carla Janaina Rebouças Marques do Rosário
  • Adonias Primeiro Rocha Dias
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