QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA E SUA RELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL
Introdução: A qualidade de vida (QV) é estabelecida pela Organização Mundial de Saúde como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e
sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. O treinamento de força (TF) promove mudanças estéticas e funcionais mulheres, além de contribuir na melhora dos tônus, redução de gordura corporal, promovendo melhora da qualidade de vida para as mulheres. Pouco estudos apontam a relação do treinamento de força e qualidade de vida em mulheres adultas Objetivo: Analisar a relação da QV de adultas praticantes de TF e suas repercussões na composição corporal. Métodos: O estudo foi do tipo transversal, descritivo e quantitativo, realizado em 04 academias na cidade de Fortaleza, CE, Brasil, bi período de janeiro de 2017 a novembro de 2018. Para a participação da pesquisa foram selecionadas mulheres adultas praticantes de TF com pelo menos 03 meses de experiência. Foi adotado o questionário de qualidade de Vida (SF-36) para a verificação de qualidade e vida e uma avaliação física contemplando dados antropométricos e de composição corporal. Foi utilizado o teste de Correlação de Pearson para a correlação das variáveis analisadas, com um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A amostra foi composta por 129 mulheres, com idade e IMC médios de (34,31 + 8,9 anos) e (25,76 + 3,84) respectivamente. Quando analisado os valores médios da classificação de qualidade de vida, verificou-se em maior pontuação Capacidade funcional (86,20 + 12,20), e em pior classificação a vitalidade com (62,94 + 17,07). Houve uma correlação positiva entre flexibilidade e capacidade funcional com (r= ,236*, p=0,01). Já para correlação negativa, foram encontrados valores para estado de saúde geral o com C.A (r= -,215*, p= 0,01), limitações e aspectos emocionais flexibilidade (r= -,274** p=0,00), saúde mental com C.A (r= -,184*, p=0,03), e limitações em aspectos físicos com RCE (r= -,246* p=0,03). Para as demais variáveis não houve correlações estatisticamente significantes (p>0,05). Conclusão: A circunferência abdominal, relação cintura estatura, bem como a flexibilidade estão relacionadas com a qualidade de vida em praticantes de treinamento de força, bem como uma melhoria em alguns aspectos da qualidade de vida, a redução de destes antropométricos, bem como o aumento da flexibilidade são recomendados.
QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES PRATICANTES DE TREINAMENTO DE FORÇA E SUA RELAÇÃO COM A COMPOSIÇÃO CORPORAL
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DOI: 10.22533/at.ed.47119200823
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Palavras-chave: treinamento de resistência, expectativa de vida, estética corporal
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Keywords: resistance training, life expectancy, body aesthetics
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Abstract:
Introduction: Quality of life (QL) is established by the World Health Organization as the individual’s perception of their position in life in the context of the culture and value system in which they live and in relation to their goals, expectations, standards and concerns. Strength training (TF) promotes aesthetic and functional changes in women, besides contributing to the improvement of tonus, reducing body fat, promoting improvement of the quality of life for women. Few studies indicate the relationship between strength training and quality of life in adult women. Objective: To analyze the relationship of QoL of adult practicing TF and its repercussions on body composition. Methods: The cross-sectional, descriptive and quantitative study was carried out at four academies in the city of Fortaleza, CE, Brazil, from January 2017 to November 2018. For the participation of the research, at least 03 months of experience. The quality of life questionnaire (SF-36) was used to verify quality and life and a physical evaluation considering anthropometric and body composition data. The Pearson correlation test was used for the correlation of the analyzed variables, with a confidence interval of 95%. Results: The sample consisted of 129 women, with mean age and BMI of (34.31 + 8.9 years) and (25.76 + 3.84) respectively. When analyzing the mean values of the quality of life classification, it was verified in higher scores Functional capacity (86.20 + 12.20), and worse classification with vitality (62.94 + 17.07). There was a positive correlation between flexibility and functional capacity with (r =, 236 *, p = 0.01). As for negative correlation, values were found for general health status with CA (r = -, 215 *, p = 0.01), limitations and emotional aspects flexibility (r = -, 274 ** p = 0.00) , mental health with CA (r = -, 184 *, p = 0.03), and limitations in physical aspects with RCE (r = -, 246 * p = 0.03). For the other variables, there were no statistically significant correlations (p> 0.05). Conclusion: Abdominal circumference, waist height, as well as flexibility are related to quality of life in strength training practitioners, as well as an improvement in some aspects of quality of life, reduction of these anthropometric as well as increase flexibility are recommended.
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Número de páginas: 15
- ROBSON SALVIANO DE MATOS
- GABRIELLE FONSECA MARTINS
- LUÍS FELIPE VIANA CORREIA
- DANIEL VIEIRA PINTO
- ANTÔNIO DE OLIVEIRA DE LIMA JUNIOR
- MARILIA PORTO OLIVEIRA NUNES
- ELIZABETH DE FRANCESCO DAHER
- Júlio César Chaves Nunes Filho