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QUALIDADE DE VIDA: DEFINIÇÃO E MENSURAÇÃO

O interesse na Qualidade de Vida acompanha a humanidade desde Aristóteles, em que registros relacionados à “boa vida” e “ser feliz” foram encontrados. A expressão “Qualidade de Vida” foi utilizada pela primeira vez em 1964, pelo presidente estadunidense Lyndon Johnson, chefe de estado da época, como aspecto fundamental a ser considerado no contexto do desenvolvimento socioeconômico. Ainda nesse sentido, com avanços tecnocientífico nos serviços de saúde, a expectativa de vida foi ampliada, levando os indivíduos à ânsia por mecanismos que mensurassem sua vida após o processo de cura ou erradicação de doenças. Desta forma, na década de setenta, a Qualidade de Vida se tornou um veículo para avaliação dos resultados de ações em saúde que foram aplicadas como medidas de intervenções, tornando-se uma alternativa aos insuficientes veículos de mensuração preexistentes. As mudanças observadas nos cenários socioeconômicos e políticos ao longo do tempo resultaram em diferentes aplicabilidades do termo Qualidade de Vida, que foram agrupadas por Farquhar, em 1995, em “por foco”; “combinação globais específicas”; “tipos de componentes” e “globais”. Enquanto isso, a definição de Qualidade de Vida apresentada pela Organização Mundial da Saúde inclui a perspectiva transcultural, com a participação de múltiplos profissionais da saúde especialistas em Qualidade de Vida e pacientes, além do processo de tradução e retro tradução, para assegurar a equivalência e semântica. Após a modulação de um conceito universal, a criação de diferentes instrumentos de mensuração da Qualidade de Vida foi necessária, a fim de abranger os diferentes aspectos humanos avaliados. Em conclusão, com a aplicação dos mecanismos de verificação da Qualidade de Vida, observou-se necessidade de desenvolvimento de instrumentos que demandassem menor tempo de aplicação, mas que mantivessem as características psicométricas e a definição conceitual antes estabelecida, sendo necessária a revisão dos parâmetros utilizados nos instrumentos, em virtude das modificações socioeconômicas apresentadas na atualidade. 

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QUALIDADE DE VIDA: DEFINIÇÃO E MENSURAÇÃO

  • DOI: 10.22533/at.ed.55622220910

  • Palavras-chave: Saúde; Instrumento de verificação de saúde.

  • Keywords: Health; Health Verification Instrument.

  • Abstract:

    The interest in Quality of Life accompanies humanity since Aristotle, where records related to the "good life" and "being happy" were found. The expression "Quality of Life" was used for the first time in 1964, by the American president Lyndon Johnson, head of state at the time, as a fundamental aspect to be considered in the context of socioeconomic development. Still in this sense, with techno-scientific advances in health services, life expectancy was extended, leading individuals to yearn for mechanisms to measure their life after the process of cure or eradication of diseases. Thus, in the 1970s, Quality of Life became a vehicle for evaluating the results of health actions that were applied as intervention measures, becoming an alternative to the insufficient pre-existing measurement vehicles. The changes observed in the socioeconomic and political scenarios over time resulted in different applicability of the term Quality of Life, which were grouped by Farquhar, in 1995, into "by focus"; "specific global combination"; "component types" and "global". Meanwhile, the definition of Quality of Life presented by the World Health Organization includes the cross-cultural perspective, with the participation of multiple health professionals who are Quality of Life experts and patients, in addition to the process of translation and back-translation, to ensure equivalence and semantics. After the modulation of a universal concept, the creation of different instruments for measuring Quality of Life was necessary, in order to cover the different human aspects assessed. In conclusion, with the application of the mechanisms for verification of Quality of Life, it was observed the need for development of instruments that demanded less time for application, but that maintained the psychometric characteristics and the conceptual definition previously established, being necessary the revision of the parameters used in the instruments, due to the socioeconomic modifications presented nowadays. 
     

  • Número de páginas: 11

  • Millena Santana da silva Marcos
  • Flaviane Cristina Rocha Cesar
  • Bruna Silva de Deus
  • Isabella Rodrigues Siriano
  • Giovanna Cintra da Costa Pessoa
  • Matheus Pessoa Costa Cintra
  • Danielle Bianca Rodrigues
  • Pâmella Vitória Martins Machado
  • Angela Gilda Alves
  • Lizete Malagoni de Almeida Cavalcante Oliveira
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