Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros
capa do ebook QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS ARTESIANOS DA CIDADE DE PEABIRU, PARANÁ, BRASIL: UM MUNÍCIPIO SEM TRATAMENTO DE ESGOTO

QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS ARTESIANOS DA CIDADE DE PEABIRU, PARANÁ, BRASIL: UM MUNÍCIPIO SEM TRATAMENTO DE ESGOTO

Neste trabalho foi avaliada a qualidade da água de seis poços artesianos da cidade de Peabiru, Paraná, Brasil,  por meio de resultados de análises físico-químicas e microbiológicas disponibilizados pelo Sistema Autônomo de Água e Esgoto do município. Levou-se em consideração parâmetros físico-químicos presentes nos laudos com valores maiores que o Limite de Quantificação (LQ), e se construiu gráficos para avaliar a relação entre si, seja por poço ou entre poços. Em caso positivo de correlação realizou-se o teste de Correlação de Pearson. Posteriormente foi realizado o teste de Análise de Componentes Principais (ou PCA) com todos os dados coletados para verificar a correlação entre si. Também se avaliou a distância das fossas residenciais existentes  em um raio de 100 metros de cada poço. Os parâmetros físico-químicos considerados apresentaram-se nos padrões estabelecidos pela legislação brasileira. No entanto, foi observada contaminação por Coliformes Totais e Escherichia coli em 52,38% e 11,90% das amostras analisadas. Com base no teste de Correlação de Pearson, encontrou-se relação entre os parâmetros Sólidos Totais Dissolvidos (STD) e somatório de três dias de chuva, bem como entre STD e dureza total, nitrato e cloreto, e entre Coliformes Totais, o somatório de três dias de chuva e sódio e sulfato. No teste de PCA foi encontrado 97,35% de variabilidade. Nenhum poço teve uma fossa com distância menor que 30 metros.  Concluiu-se que a qualidade da água dos poços tubulares profundos de Peabiru é boa em relação as análises físico-químicas, mas não em relação as análises microbiológicas.

Ler mais

QUALIDADE DE ÁGUAS DE POÇOS ARTESIANOS DA CIDADE DE PEABIRU, PARANÁ, BRASIL: UM MUNÍCIPIO SEM TRATAMENTO DE ESGOTO

  • DOI: 10.22533/at.ed.62521101217

  • Palavras-chave: Município paranaense, água subterrânea, contaminação, fossas negras.

  • Keywords: Municipality of Paraná, underground water, contamination, black pits.

  • Abstract:

    In this work, the water quality of six artesian wells in the city of Peabiru, Paraná, Brazil was evaluated through the results of physical-chemical and microbiological analyzes provided by the Autonomous Water and Sewage System of the municipality. Physical-chemical parameters present in the reports with values ​​greater than the Limit of Quantification (LQ) were taken into account, and graphs were constructed to assess the relationship between them, either per well or between wells. In case of positive correlation, the Pearson correlation test was performed. Subsequently, the Principal Component Analysis (or PCA) test was performed with all data collected to verify the correlation between them. The distance of existing residential pits within a radius of 100 meters from each well was also evaluated. All physicochemical parameters considered were within the standards established by Brazilian legislation. However, contamination by Total Coliforms and Escherichia coli was observed in 52.38% and 11.90% of the analyzed samples. Based on the Pearson Correlation test, a relationship was found between the parameters Total Dissolved Solids (STD) and the sum of three days of rain, as well as between STD and total hardness, nitrate and chloride, and between Total Coliforms, the sum of three days of rain and sodium and sulfate. In the PCA test, 97.35% variability was found. No well had a pit less than 30 meters apart. It was concluded that the water quality of the Peabiru deep tubular wells is good in relation to physicochemical analyses, but not in relation to microbiological analyses.

  • Número de páginas: 18

  • Yuri Souza Vicente
  • Paulo Agenor Alves Bueno
  • Regiane da Silva Gonzalez
  • Nelson Consolin Filho
  • Lidiane de Lima Feitoza
  • Márcia Maria Mendes Marques
  • Débora Cristina de Souza
  • Flávia Vieira da Silva Medeiros
  • Ana Paula Peron
Fale conosco Whatsapp