PSICOLOGIA ANALÍTICA, GÊNERO E FEMINISMO: O SEXISMO COMO COMPLEXO CULTURAL
“Que me seja permitido afirmar como
conclusão, portanto, que o ideal de
uma parceria ética entre mulheres e
homens na busca de justiça social
e emancipação política universal
é um ideal que compartilho. Tal
parceria não pode ser algo que
decorre suavemente. Mulheres e
homens estão obrigados a lutar e a
luta pessoal não pode ser dissociada
da luta política em progresso”.
(SAMUELS, 1995, p. 230).
Para as/os psicólogas/os pertencentes
ao campo junguiano, é notória a relevância dada
aos estudos sobre gênero, feminino e masculino,
feminilidades e masculinidades. Considerando
ser um terreno tão cheio de complexidades
e contradições, controvérsias e disputas,
asseguramos aqui umas de suas maiores
potencialidades: a possibilidade de revisão
crítica para se repensar a contemporaneidade,
possibilidade essa capaz de alargar nossos
horizontes analíticos e práticos.
Dentro da teoria desenvolvida por Carl
Gustav Jung, existe um segmento teórico
em específico que perpassa diretamente as
relações de gênero e se revela como fonte de
muito interesse, seja em seus usos, quantos
em suas muitas revisões e ampliações. Esse
segmento é justamente a conceituação dos
arquétipos da anima e animus.
PSICOLOGIA ANALÍTICA, GÊNERO E FEMINISMO: O SEXISMO COMO COMPLEXO CULTURAL
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DOI: 10.22533/at.ed.1452202062
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Palavras-chave: Atena Editora
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Keywords: Atena Editora
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Abstract:
Atena Editora
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Número de páginas: 10
- Raul Alves Barreto Lima
- Durval Luiz de Faria
- Clarissa de Franco