Prospecção Tecnológica: Uso Do Mesocarpo De Babaçu Nas Áreas De Alimentos, Fármacos E Cosméticos
O objetivo deste trabalho foi realizar uma prospecção em documentos de patentes e trabalhos científicos sobre a utilização do mesocarpo de babaçu nas áreas de alimentos, fármacos e cosméticos como forma de subsidiar o desenvolvimento de novos produtos. Foi realizada uma avaliação retrospectiva descritiva, de caráter exploratório em base de dados de patentes (INPI, WIPO, EPO e Google Patents) e trabalhos científicos (Periódicos Capes, Google Scholar, Pubmed e Science Direct), analisando informações sobre Instituições depositantes/autoras, componentes utilizados, espécies utilizadas, data de deposito/publicação e área de aplicação/pesquisada e utilizando como termos chave em inglês “Babassu AND Mesocarp”, “Babassu Mesocarp AND food”, “Babassu Mesocarp AND preparation”, e em português “Mesocarpo AND Babaçu”. No levantamento foram selecionados 13 patentes e 45 trabalhos acadêmicos, observou-se que somente instituições brasileiras possuem patentes e trabalhos acadêmicos com o mesocarpo de babaçu, que sua forma isolada é a mais utilizada nas patentes (n=9) e trabalhos acadêmicos (n=44) sendo as espécies Orbignya Phalerata (patentes n=3, trabalhos acadêmicos n=24) e Atallea Speciosa (patentes n=3, trabalhos acadêmicos n=8) as mais utilizadas, com um crescimento nas publicações (2000-2001 n=1, 2018-2019 n=5) e depósitos (2010-2011 n=1, 2018-2019 n=5), principalmente nas áreas de Ciências Medicas Veterinária e Higiene para patentes (n=6) e Tecnologia de Alimentos/Massas e panificação (n=12) e Farmacologia/cicatrização(n=7) para os trabalhos acadêmicos. Podemos concluir que o mesocarpo de babaçu é estudado somente por instituições brasileiras, principalmente na forma isolada das espécies Orbignya Phalerata e Atallea Speciosa nas áreas de Ciências Medicas Veterinária e Higiene, Tecnologia de Alimentos e Farmacologia com crescimento das publicações/depósitos ao longo dos anos.
Prospecção Tecnológica: Uso Do Mesocarpo De Babaçu Nas Áreas De Alimentos, Fármacos E Cosméticos
-
DOI: 10.22533/at.ed.3702217014
-
Palavras-chave: Babaçu, Mesocarpo, Prospecção, Inovação
-
Keywords: Babaçu, Mesocarp, Prospecting, Innovation
-
Abstract:
The objective of this work was to prospect for patent documents and scientific papers on the use of babassu mesocarp in the areas of food, drugs and cosmetics as a way to support the development of new products. An exploratory, descriptive retrospective evaluation was carried out on a database of patents (INPI, WIPO, EPO and Google Patents) and academic works (Capes Periodicals, Google Scholar, Pubmed and Science Direct), analyzing information about depositing institutions / authors, components used, species used, date of deposit / publication and area of application / researched and using as key terms in English “Babassu AND Mesocarp”, “Babassu Mesocarp AND food”, “Babassu Mesocarp AND preparation”, and in Portuguese “Mesocarpo AND Babaçu ”. In the survey, 13 patents and 45 academic papers were selected, it was observed that only Brazilian institutions have patents and academic papers with babassu mesocarp, that their isolated form is the most used in patents (n = 9) and academic papers (n = 44) being the species Orbignya Phalerata (patents n = 3, academic papers n = 24) and Atallea Speciosa (patents n = 3, academic papers n = 8) the most used, with an increase in publications (2000-2001 n = 1 , 2018-2019 n = 5) and deposits (2010-2011 n = 1, 2018-2019 n = 5), mainly in the areas of Veterinary Medical Sciences and Hygiene for patents (n = 6) and Food Technology / Pasta and bakery (n = 12) and Pharmacology / healing (n = 7) for academic works. We can conclude that the babassu mesocarp is studied only by Brazilian institutions, mainly in the isolated form of the species Orbignya Phalerata and Atallea Speciosa in the areas of Veterinary Medical Sciences and Hygiene, Food Technology and Pharmacology with the growth of publications / deposits over the years.
-
Número de páginas: 10
- Itaceni de Araújo Sousa
- Tonicley Alexandre da Silva
