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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS): RELAÇÃO DO CUIDADOR FAMILIAR COM O PACIENTE ACAMADO

1.Introdução: Cuidar envolve assistência e proteção para o bem-estar, mas desequilíbrios, como negligência, deterioram a qualidade do cuidado. Sob esse prisma, cuidadores de idosos – formais e informais – enfrentam desafios significativos, os quais, além de envolverem resignação e comprometimento, podem gerar mudanças no estilo de vida, implicando na sobrecarga desse profissional. 2. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de medicina diante da relação entre o cuidador e o paciente acamado, identificando os impactos e desafios dessa relação. 3. Relato de Experiência: Alunos do quarto período de medicina participaram de um trabalho inclusivo, voltado para a construção de um Projeto Terapêutico Singular (PTS). Por meio de visitas domiciliares, da integração com a unidade de saúde responsável, através de reuniões, e da construção de planos de intervenção, os acadêmicos buscaram compreender o contexto familiar, identificar suas necessidades e propor melhorias, pautadas na singularidade daquele cenário: a paciente, uma senhora acamada, cujo filho, um senhor igualmente idoso, era seu cuidador. 4. Reflexão sobre a experiência: Participar desse projeto proporcionou uma compreensão mais profunda sobre a importância do PTS, aliada à rotina de visitas domiciliares, na promoção do acolhimento e do cuidado. Contudo, além do olhar sobre essa ferramenta, a atividade em pauta ressaltou a relação entre paciente e cuidador, permitindo o entendimento de que o desequilíbrio dela compromete a qualidade de vida de ambos os sujeitos. 5. Conclusão: A visita domiciliar emerge como uma ferramenta sine qua non para a formação médica, haja vista que impele ao estudante a adesão de comportamentos condizentes com a medicina: escuta ativa, acolhimento, empatia e respeito. Ademais, o PTS, em conjunto, corrobora para a sedimentação desses atributos, pois transforma o estudante, observador e passivo, no sujeito central e ativo, capaz de compreender a individualidade de cada núcleo familiar e, consequentemente, promover a orientação e o cuidado adequado.
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PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS): RELAÇÃO DO CUIDADOR FAMILIAR COM O PACIENTE ACAMADO

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.48824050212

  • Palavras-chave: Visita Domiciliar; Pessoa Acamada; Cuidador; Estudante.

  • Keywords: Visita Domiciliar; Pessoa Acamada; Cuidador; Estudante.

  • Abstract: 1.Introdução: Cuidar envolve assistência e proteção para o bem-estar, mas desequilíbrios, como negligência, deterioram a qualidade do cuidado. Sob esse prisma, cuidadores de idosos – formais e informais – enfrentam desafios significativos, os quais, além de envolverem resignação e comprometimento, podem gerar mudanças no estilo de vida, implicando na sobrecarga desse profissional. 2. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de medicina diante da relação entre o cuidador e o paciente acamado, identificando os impactos e desafios dessa relação. 3. Relato de Experiência: Alunos do quarto período de medicina participaram de um trabalho inclusivo, voltado para a construção de um Projeto Terapêutico Singular (PTS). Por meio de visitas domiciliares, da integração com a unidade de saúde responsável, através de reuniões, e da construção de planos de intervenção, os acadêmicos buscaram compreender o contexto familiar, identificar suas necessidades e propor melhorias, pautadas na singularidade daquele cenário: a paciente, uma senhora acamada, cujo filho, um senhor igualmente idoso, era seu cuidador. 4. Reflexão sobre a experiência: Participar desse projeto proporcionou uma compreensão mais profunda sobre a importância do PTS, aliada à rotina de visitas domiciliares, na promoção do acolhimento e do cuidado. Contudo, além do olhar sobre essa ferramenta, a atividade em pauta ressaltou a relação entre paciente e cuidador, permitindo o entendimento de que o desequilíbrio dela compromete a qualidade de vida de ambos os sujeitos. 5. Conclusão: A visita domiciliar emerge como uma ferramenta sine qua non para a formação médica, haja vista que impele ao estudante a adesão de comportamentos condizentes com a medicina: escuta ativa, acolhimento, empatia e respeito. Ademais, o PTS, em conjunto, corrobora para a sedimentação desses atributos, pois transforma o estudante, observador e passivo, no sujeito central e ativo, capaz de compreender a individualidade de cada núcleo familiar e, consequentemente, promover a orientação e o cuidado adequado.

  • Pedro Carneiro Maia Caixeta
  • Rogério de Oliveira Barbosa
  • Karina Rumi de Moura Santoliquido
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