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capa do ebook #primeiroassédio: as cicatrizes do sexo imposto expostas nas redes sociais como estratégia discursiva de combate ao estupro

#primeiroassédio: as cicatrizes do sexo imposto expostas nas redes sociais como estratégia discursiva de combate ao estupro

Primeiro Assédio: cronotopos

metálicos de uma nova narrativa biográfica?

No dia 23 de outubro de 2015 uma das

participantes da primeira edição do programa

infantil MasterChefa

, Valentina, de apenas 12

anos, foi alvo de pedófilos que usaram o twitter

para fazer declarações machistas do tipo “Se

tiver consenso é pedofilia?” Em reação a estas

postagens, a think thank @ThinkOlga desafiou

mulheres a postarem por meio da hashtag

#primeiroassédio os primeiros episódios de

assédio sexual que sofreram. A ideia desse

artigo é entender se estes relatos podem ser

rotulados como o que é chamado por Orlandi

(2004) de “memória metálica” e, deste modo,

ajudar de forma efetiva a criar novas narrativas

feministas capazes de mudar esta cultura

do assédio? É possível, do ponto de vista da

análise do discurso, considerar relatos tão

fragmentados como autobiográficas? 

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#primeiroassédio: as cicatrizes do sexo imposto expostas nas redes sociais como estratégia discursiva de combate ao estupro

  • DOI: 0.22533/at.ed.35819140817

  • Palavras-chave: :#primeiroassedio; nova narrativa feminista; redes sociais

  • Keywords: #first-sexualharassment; new feminist narrative; social networks

  • Abstract:

    On October 23, 2015, one of the

    participants of the first edition of the MasterChef

    children’s program, Valentina, only 12 years old,

    was targeted by pedophiles who used twitter to

    make sexist statements such as “If there is a

    consensus,is pedophilia?” In relation to these

    postings, the think tank @ThinkOlga challenged

    women to post by means of the hashtag # first

    on the first episodes of sexual harassment they

    suffered. The idea of this article is to understand

    if these reports can be labeled as what is called

    by Orlandi (2004) of “metal memory” and, in

    this way, to effectively help create new feminist

    narratives capable of changing this culture of

    harassment? Is it possible, from the point of

    view of discourse analysis, to consider reports

    as fragmented as they are autobiographical?

     

  • Número de páginas: 15

  • Magali Simone de Oliveira
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