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PREVENIR OU REMEDIAR? MARKETING SOCIAL E O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS

O objetivo deste estudo é

identificar, a partir das variáveis Gênero,

Renda, Índice de Massa Corporal (IMC) e

Idade, grupos de consumidores que tenham

(ou não) intenção de mudar suas escolhas

de alimentos ultraprocessados por alimentos

mais saudáveis após terem conhecimento dos

prejuízos causados pelo consumo daqueles

alimentos. Uma análise de cluster com 118

consumidores de uma cidade da região

metropolitana do Rio de Janeiro (RJ) identificou

sete grupos de consumidores em relação à

intenção de mudança de consumo de produtos

ultraprocessados. Dos sete grupos identificados

na análise de cluster, quatro grupos não têm

a intenção de mudar seu comportamento de

consumo e três têm a intenção de mudança.

Após a identificação destes grupos, entrevistas

em profundidade foram realizadas para

verificar se os consumidores dos três grupos

que têm intenção de mudança transformam

suas intenções em atitudes ou valores. Assim,

de acordo com o Modelo Níveis de Mudança

Social e Comportamento (PROCHASKA;

DICLEMENTE, 1983), na teoria de Marketing

Social, é possível entender nesta amostra

que quatro grupos de consumidores estão na

fase Pré-Contemplação (aqueles que não têm

intenção de mudar suas ações); e, três estão na

fase Contemplação (aqueles que têm a intenção

de mudança, mas que não necessariamente

transformam suas intenções em ações).

Os dados da pesquisa qualitativa com 21

consumidores revelam que os indivíduos que

tiveram intenção de mudar o comportamento

de consumo não o fazem, muitas vezes, em

função da restrição orçamentária - visto que

produtos mais saudáveis são mais caros quando

comparados aos alimentos ultraprocessados.

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PREVENIR OU REMEDIAR? MARKETING SOCIAL E O CONSUMO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS

  • DOI: 10.22533/at.ed.75619130313

  • Palavras-chave: Marketing Social; Consumo Hipercalórico; Obesidade.

  • Keywords: Hyper caloric diet; Budget Constraint; Social Marketing.

  • Abstract:

    This paper puts forward to identify

    consumers groups utilizing the Cluster Analysis

    method who inclined to change (or not) their

    intention to buy health foods after having information that those products are hyper caloric. We collected 118 observations in a

    real supermarket in a metropolitan city in Rio de Janeiro in a quantitative research to

    observe the cluster groups emerged from Gender, Income and Body Mass Index (BMI)

    and Age variables. Data demonstrated seven groups of consumers whereby four of

    them did not have intention to change their hyper caloric intentions into attitudes and

    values. Notwithstanding, we based our first analysis in the Integrative Model of Change

    (PROCHASKA; DICLEMENTE, 1983) and consumer groups in this sample were in

    the pre-contemplation phase (they were not inclined to change their food habits) and

    three of then are inclined to change their food habits and they are in other phase: the

    contemplation one - they have intention to change, however they do not swap. We

    just can conclude that these three groups are in the contemplation phase because

    we conducted deep interviews with 21 consumers who were inclined to change their

    intentions related to hyper caloric foods. Even these consumers said that they would

    choose healthier products, they did not change those products just because their

    budget constraint. Thus, they did not buy healthier products because their budget

    constraint context. Qualitative data showed us in this study that consumers may want

    to substitute hyper caloric foods by healthier ones but they do not change in function

    of budget constraint.

  • Número de páginas: 15

  • Breno de Paula Andrade Cruz
  • Steven Dutt Ross
  • Nathália Cândido da Silva
  • Denis Renato de Oliveira
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