PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A POLIFARMÁCIA EM IDOSOS
Objetivo: Reforçar a importância da atenção dos profissionais da área da saúde na prescrição de medicamentos para idosos. Métodos: O estudo trata-se de uma revisão de literatura sobre as consequências da polifarmácia em idosos. Foram selecionados artigos nas bases de dados SCIELO, PUBMED, LILACS e MEDLINE. Selecionou-se estudos publicados entre 2015 e 2021. Utilizou-se para o desenvolvimento desta revisão os descritores de modo associado e isolado, os quais foram: “Polifarmácia”, "Complicações", “Interações medicamentosas”, Prescrição inadequada”, em português, inglês e espanhol. Resultados: A polifarmácia é definida como a interação entre cinco ou mais medicamentos concomitantes e geralmente está associada com a população idosa sendo considerada um problema de saúde coletiva. O envelhecimento está relacionado com o aumento do número de comorbidades e consequentemente ao número de medicações utilizadas, o que aumenta o risco de eventos adversos, iatrogenias e interações medicamentosas. A interação medicamentosa é prejudicial por conta das alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas que deixam os idosos mais suscetíveis ao acúmulo de metabólitos tóxicos. Além de que, o uso exacerbado de medicamentos pode levar ao aumento de morbidades e mortalidades, ao contrário do que se espera ao fazer um tratamento, o qual objetiva a melhora do paciente e não a piora. É importante ressaltar que a polifarmácia sendo ministrada de forma correta e realizado um acompanhamento pode trazer benefícios ao paciente. Considerações finais: Os profissionais de saúde são ferramentas extremamente importantes com relação a polifarmácia, pois são os responsáveis por promover a estratégia de educação em saúde e realizar sempre que possível a revisão medicamentosa de seus pacientes levando em consideração a dosagem já que pacientes idosos possuem uma reserva homeostática variável. Logo, a polifarmácia sendo ministrada corretamente ou reduzida tende a melhorar qualitativamente a qualidade de vida do idoso.
PREVALÊNCIA E FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A POLIFARMÁCIA EM IDOSOS
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DOI: 10.22533/at.ed.0892130098
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Palavras-chave: Idosos; Polifarmácia; Complicações; Interações medicamentosas; Prescrição inadequada.
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Keywords: : Elderly; Polypharmacy; Complications; Drug interactions; Inadequate prescription.
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Abstract:
Objective: To reinforce the importance of health professionals' care in the prescription of medicines for the elderly. Methods: The study is a literature review on the consequences of polypharmacy in the elderly. Articles were selected from the SCIELO, PUBMED, LILACS and MEDLINE databases. Studies published between 2015 and 2021 were selected. The associated and isolated descriptors were used for the development of this review, which were: "Polypharmacy", "Complications", "Drug interactions", ”Inadequate prescription", in Portuguese, English and Spanish. Results: Polypharmacy is defined as the interaction between five or more concomitant medications and is usually associated with the elderly population being considered a collective health problem. Aging is related to the increase in the number of comorbidities and consequently to the number of medications used, which increases the risk of adverse events, iatrogenic events and drug interactions. Drug interaction is harmful due to pharmacokinetic and pharmacodynamic changes that make the elderly more susceptible to the accumulation of toxic metabolites. In addition, the exacerbated use of medications can lead to increased morbidities and mortality, contrary to what is expected when doing a treatment, which aims at the improvement of the patient and does not worsen. It is important to emphasize that polypharmacy being administered correctly and performed a follow-up can bring benefits to the patient. Final considerations: Health professionals are extremely important tools in relation to polypharmacy, as they are responsible for promoting the health education strategy and performing the drug review of their patients whenever possible taking into account the dosage since elderly patients have a variable homeostatic reserve. Therefore, polypharmacy being administered correctly or reduced tends to qualitatively improve the quality of life of the elderly.
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Número de páginas: 18
- Ana Carolline Oliveira Torres