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capa do ebook PREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS EM POPULAÇÃO INDÍGENA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

PREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS EM POPULAÇÃO INDÍGENA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

As hepatites virais constituem

um dos mais importantes problemas de

saúdepública no mundo, atingindo vários

segmentos da população e causando grande

impacto de morbidade e mortalidade.

Os principais agentes etiológicos da

hepatite viral são classificados em ordem

alfabética de A-E. As hepatites virais

crônicas B, C e D apresentam

alta endemicidade na região

Amazônica Ocidental. Logo, o presente

trabalho teve por objetivo identificar a

prevalência das hepatites virais crônicas

na população indígena pertencente ao

DSEI Porto Velho/RO localizado na Região

Amazônica, Brasil. O estudo foi subsidiado

em levantamento documental, de caráter

retrospectivo, de informações a respeito

dos quantitativos de testes rápidos

imunocromatográficos para HBV e HCV e imunoensaios para Anti-HDV realizados na

área indígena de abrangência do DSEI Porto Velho/RO, no período de 2009 a 2017.

O presente trabalho atende os critérios da Ética em Pesquisa com Seres Humanos.

Com base nos resultados os totais de 12.537 indígenas, 10.203 estão distribuídos em

175 aldeias e 2.334 em regiões urbanas. A prevalência global dos vírus hepatotrópicos

foi de 1,83% (229/12.537), sendo 1,49% (187/12.537) HBV, 0,20% (25/12.537) HBV/

HDV, 0,11% (14/12.537) HCV e 0,02% (3/12.537). A prevalência viral se concentrou em

apenas três dos cinco pólos-base do DSEI Porto-Velho, consistindo em 1% (21/2095)

Ji-Paraná, 2,8% (168/5908) Guajará-mirim/RO e 3,8% (40/1043) Alta Floresta do

Oeste, 0% em Humaitá e Porto-Velho, respectivamente. Dos portadores dos vírus

hepatotrópicos 61,1% (140/229) são do sexo masculino e 38,8% (89/229) do sexo

feminino. As faixas etárias apresentaram uma distribuição bastante uniforme entre

os grupos, demonstrando que não existe correlação entre idade e hepatites virais,

exceto para indivíduos co-infectados HBV/HDV que foram mais comuns em indivíduos

maiores de 48 anos, expresso por valores de P>0,05 (48-58 p=0,0116; maiores de

58 p<0,001). Foi possível evidenciar que a região amazônica brasileira apresenta

índices de prevalência moderada das hepatites B,C e D apesar das implementações

preventivas e avanços nas políticas publicas na saúde indígena.

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PREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS CRÔNICAS EM POPULAÇÃO INDÍGENA NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

  • DOI: Atena

  • Palavras-chave: prevalência, hepatites virais, indígenas

  • Keywords: Atena

  • Abstract:

    Atena

  • Número de páginas: 15

  • Fabianne Araújo Gomes dos Santos Alves
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