Preconceito e Língua de Sinais Brasileira: o que sinalizam adultos surdos sendo escolarizados
O objetivo central deste trabalho
é discutir o fenômeno do preconceito, mais
especificamente o preconceito contra a Língua
Brasileira de Sinais (Libras), que é a primeira
língua de muitas pessoas surdas. Entrevistaramse cinco adultos surdos matriculados na
educação básica em uma escola pública
situada na cidade do Rio de Janeiro (RJ)
destinada a eles. A partir dos relatos desses
sujeitos de pesquisa, pôde-se concluir que,
apesar da lei n.º 10.436 de 24 de abril de 2002
já ter comemorado mais de quinze anos de
existência – sendo mesmo regulamentada pelo
decreto n.º 5.626 de 22 de dezembro de 2005
–, o preconceito contra a Libras ainda vigora
e faz o eco de um passado em que pessoas
surdas eram proibidas de expressarem-se em
sua língua natural, sendo esta considerada,
inclusive, gestos, mímica ou pantomima.
Preconceito e Língua de Sinais Brasileira: o que sinalizam adultos surdos sendo escolarizados
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DOI: 10.22533/at.ed.13118191227
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Palavras-chave: surdez, adultos surdos, preconceito, Libras.
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Keywords: deafness, deaf adults, prejudice, Libras
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Abstract:
The central objective of this article
is to discuss the phenomenon of prejudice, more
specifically the prejudice against the Brazilian
Sign Language (Libras), which is the first
language of many deaf people. Five deaf adults
enrolled in basic education were interviewed
in a public school located in the city of Rio de
Janeiro (RJ) for them. From the reports of these
research subjects, it was possible to conclude
that, although Law no. 10.436 of April 24,
2002 had already celebrated more than fifteen
years of existence – being even regulated by
Decree No. 5,626 of December 22, December
2005 – the prejudice against Libras still prevails
and echoes a past in which deaf people were
forbidden to express themselves in their natural
language, which is considered gestures, mime
or pantomime.
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Número de páginas: 15
- GISELLY DOS SANTOS PEREGRINO