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capa do ebook PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA

PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA

Diante dos expressivos números de diagnósticos de transtornos de aprendizagem e conduta, e ainda, do aumento considerável nas curvas de produção de medicamentos controlados e seu consumo na infância o problema que orienta nossa discussão investiga a atuação da psicologia neste cenário de produção de uma política de medicalização da infância. Para tal, nosso objetivo é colocar em análise a medicalização nas intervenções de saúde e educação voltadas à infância, destacando as práticas psicológicas de produção de diagnósticos e realização de tratamentos psicoterapêuticos sem uma análise aprofundada da demanda. Entendemos que ao diagnosticar ou acolher em psicoterapia individual crianças encaminhadas por apresentarem comportamentos desviantes do esperado por escolas disciplinadoras, psicólogos negligenciam o jogo de forças em questão e assumem uma postura também medicalizante que responsabiliza atendidos e suas famílias e não problematiza os interesses em jogo.

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PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E MEDICALIZAÇÃO DA INFÂNCIA

  • DOI: 10.22533/at.ed.26821290416

  • Palavras-chave: Medicalização, Infância, Psicologia

  • Keywords: Medicalization, Childhood, Psychology

  • Abstract:

    In view of the significant number of diagnoses of learning and conduct disorders, as well as the considerable increase in production curves of controlled drugs and their consumption in childhood, the problem that guides our discussion investigates the role of psychology in a medicalization policy producing scenario of childhood. For such purposes, our objective is to analyze the medicalization in health and education interventions in children, highlighting the psychological practices of producing diagnoses and psychotherapeutic treatments without a deep analysis of this demand. We understand that when diagnosing or welcoming children in individual psychotherapy sent for presenting some different behavior from what is expected by disciplinary schools, psychologists neglect the additional points in question and assume a medicalizing posture that makes patients and their families responsible and does not problematize the interests in this situation.

  • Número de páginas: 20

  • Letícia Mello Nascimento
  • Cristiane Moreira da Silva
  • Mayara Pinheiro Mandarino
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