PRÁTICAS DE CUIDADOS À RECÉM-NASCIDOS EM UNIDADES DE CUIDADOS ESPECIAIS
No Brasil, em 2019, 10,7% dos nascidos vivos eram prematuros, sendo que estes recém-nascidos normalmente necessitam de internação nas unidades de cuidados especiais, responsáveis por desempenhar o cuidado integral ao recém-nascido grave ou potencialmente grave, compreendendo assim as Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal e as Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional. A avaliação das práticas de cuidado aos recém-nascidos admitidos nas unidades de cuidados especiais é de total importância, tendo em vista que estes neonatos são expostos a fatores ambientais e suas condições clínicas os tornam pacientes com alto grau de vulnerabilidade. Diante disso, esta pesquisa teve como objetivo analisar as práticas de atenção ao recém-nascido, voltadas a promoção do aleitamento materno, em unidades de cuidados especiais, no Oeste de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa descritiva, retrospectiva, de caráter quantitativo, realizada a partir da consulta de formulários respondidos por mães de recém-nascidos hospitalizados na unidade hospitalar em estudo. As variáveis se relacionam ao aleitamento materno, bem como orientações recebidas quanto a extração do leite, a capacidade da mãe em auxiliar nos cuidados com o recém-nascido e a realização do contato pele a pele. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e as variáveis foram descritas por frequências absolutas e relativas. Ao total, 66 questionários compuseram o estudo, distribuídos entre os anos de 2016 e 2018. Pode-se perceber adesão às práticas de atenção ao RN que favorecem o aleitamento materno, em cada ano proposto para análise, porém com queda nas taxas de aleitamento diretamente no peito. Constatou-se também o crescimento nas taxas de contato pele a pele. Contudo, apesar dos resultados positivos, no contexto geral, as práticas de atenção ao RN voltadas ao aleitamento materno e ao contato pele a pele ainda encontram-se limitadas no local do estudo, apesar dos esforços do serviço e das recomendações atuais.
PRÁTICAS DE CUIDADOS À RECÉM-NASCIDOS EM UNIDADES DE CUIDADOS ESPECIAIS
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DOI: 10.22533/at.ed.39320031222
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Palavras-chave: Aleitamento materno. UTI Neonatal. Neonatologia. Cuidado do Lactente.
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Keywords: Breast Feeding. Intensive Care Units, Neonatal. Neonatology. Infant Care.
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Abstract:
In Brazil, in 2019, 10.7% of live births were premature, and these newborns normally need to be admitted to special care units, responsible for providing comprehensive care to serious or potentially serious newborns, thus understanding the Neonatal Intensive Care Units and Conventional Neonatal Intermediate Care Units. The assessment of care practices for newborns admitted to special care units is of utmost importance, given that these newborns are exposed to environmental factors and their clinical conditions make them patients with a high degree of vulnerability. Therefore, this research aimed to analyze the practices of attention to the newborn, aimed at promoting breastfeeding, in special care units, in the West of Santa Catarina. This is a descriptive, retrospective, quantitative study, carried out by consulting forms answered by mothers of newborns hospitalized in the hospital under study. The variables are related to breastfeeding, as well as guidelines received regarding the expression of milk, the mother's ability to assist in the care of the newborn and the realization of skin-to-skin contact. The data were analyzed using descriptive statistics and the variables were described by absolute and relative frequencies. In total, 66 questionnaires made up the study, distributed between the years 2016 and 2018. It is possible to perceive adherence to the practices of attention to NB that favor breastfeeding, in each year proposed for analysis, but with a decrease in breastfeeding rates directly in the chest. There was also an increase in skin-to-skin contact rates. However, in spite of the positive results, in the general context, the practices of attention to the NB aimed at breastfeeding and skin-to-skin contact are still limited at the study site, despite the efforts of the service and the current recommendations.
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Número de páginas: 11
- Danieli Parisotto
- Denise Antunes de Azambuja Zocche
- Vanessa Aparecida Gasparin
- Andreia Cristina Dall’ Agnol
- Silvana dos Santos Zanotelli
