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capa do ebook PRÁTICAS COMUNICACIONAIS NO VAREJO DE MODA: APROPRIAR PARA ESTABELECER IDENTIDADE

PRÁTICAS COMUNICACIONAIS NO VAREJO DE MODA: APROPRIAR PARA ESTABELECER IDENTIDADE

O presente capítulo aborda as

práticas comunicacionais presentes nas redes

de varejo de moda que, aparentemente, se

inspiram em referências de estilo conceitual

apresentadas pelas marcas de luxo em

semanas de moda para desenvolver coleções

comerciais. Esse processo de inspiração é

analisado de acordo com a perspectiva de

apropriação (Roger Chartier), segundo o qual

haveria um processo de adaptação inerente,

gerando assim um novo produto. Sugerimos

como hipótese a interpretação de que nesse

mecanismo de apropriação compreende-se

um movimento de adesão de novas tendências

propostas com o intuito de estabelecer identidade

através do uso de roupas, a fim de instituir

pertencimento com grupos representados por

determinada vestimenta. Para isso, utilizamos

como referencial teórico, conceitos de cultura

material (Daniel Miller) com foco na importância

do consumo e das materialidades para

compreender as dimensões da vida social;

as relações de estratégia e tática (Michel de

Certeau) existentes na idealização da moda e

adaptação para a apropriação das condutas do

que é fashion; a concepção ocidental da moda

(Gilles Lipovetsky) para compreender o modelo

estruturado na metade do século XIX que

constituiu o modelo em vigor; e a concepção de

identidade na pós-modernidade (Stuart Hall),

em uma análise de como as transformações

promovidas no final do século XX abalaram a

perspectiva de identidade unificada fazendo

prosperar a noção de multiplicidade identitária.

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PRÁTICAS COMUNICACIONAIS NO VAREJO DE MODA: APROPRIAR PARA ESTABELECER IDENTIDADE

  • DOI: 10.22533/at.ed.35419220513

  • Palavras-chave: Práticas comunicacionais; varejo de moda; identidade.

  • Keywords: Communication practices; fashion retail; identity.

  • Abstract:

    This chapter discusses the

    communication practices present in fashion retail

    chains that seemingly draw on conceptual style

    references presented by luxury brands in fashion

    weeks to develop commercial collections. This

    process of inspiration is analyzed according

    to the perspective of appropriation (Roger

    Chartier), according to which there would be an

    inherent adaptation process, thus generating

    a new product. We suggest as hypothesis

    the interpretation that in this mechanism of

    appropriation it is understood a movement of

    adhesion of new tendencies proposed with the

    intention of establishing identity through the use

    of clothes, in order to institute membership with

    groups represented by certain clothes. For this,

    we use as theoretical reference, concepts of

    material culture (Daniel Miller) focusing on the

    importance of consumption and materialities to

    understand the dimensions of social life; the strategic and tactical relations (Michel de

    Certeau) existing in the idealization of fashion and adaptation to the appropriation of

    the conduct of what is fashion; the Western conception of fashion (Gilles Lipovetsky)

    to understand the model structured in the mid-nineteenth century which was the model

    in force; and the conception of identity in postmodernity (Stuart Hall), in an analysis

    of how the transformations promoted at the end of the twentieth century shook the

    perspective of unified identity by making the notion of identity multiplicity flourish.

  • Número de páginas: 15

  • Natalia Colombo
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