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Potenciais pedagógicos da relação entre a cultura maker e a educação STEM no ensino de Biologia

Surgido nos Estados Unidos nos anos 2000, o movimento maker está associado ao crescente interesse das pessoas pelo conceito do “faça você mesmo”. Porém, aproveitando as tecnologias digitais de comunicação desenvolvidas em espaços físicos e virtuais, a cultura maker vai além do Do it Yourself (DIY), potencializando a capacidade de aprendizado, colaboração e inspiração do público maker. Em paralelo, popularizando desde 2005 a partir de investimentos dispensados pelos Estados Unidos, o ensino STEM visa integrar o ensino de disciplinas como ciências, tecnologia, engenharia e matemática, a fim de desenvolver no aluno, entre outras potencialidades, a capacidade de correlacionar o conteúdo aprendido com as situações do mundo real. Numa abordagem multidisciplinar e integrada, a relação entre a cultura maker e a educação STEM encoraja os alunos a fazerem conexões entre diferentes áreas do conhecimento. Neste contexto, o presente estudo discute potenciais para o uso da cultura maker no ensino STEM e quais contribuições esta associação pode prover ao ensino de Biologia, considerando as particularidades da rede pública de ensino. Resultados obtidos a partir de uma pesquisa qualitativa e interpretativa sobre estudos de caso apontam que, apesar da questão do tempo e do modelo expositivo arraigado, as práticas pedagógicas pautadas na educação STEM em associação com a cultura maker estimulam o prazer pela ciência e tecnologia. O trabalho indica, ainda, a necessidade de formações continuadas de professores e o aumento de pesquisas sobre educação STEM e ensino de ciências no Brasil.
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Potenciais pedagógicos da relação entre a cultura maker e a educação STEM no ensino de Biologia

  • DOI: 10.22533/at.ed.6102318122

  • Palavras-chave: tecnologias; Educação Básica; BNCC; educação

  • Keywords: technologies; Basic Education; BNCC; education

  • Abstract: Emerging in the United States in the 2000s, the maker movement is associated with the growing interest of people in the "do it yourself" concept. However, leveraging digital communication technologies developed in physical and virtual spaces, the maker culture goes beyond Do it Yourself (DIY), enhancing the capacity for learning, collaboration, and inspiration among the maker community. In parallel, popularized since 2005 through investments made by the United States, STEM education aims to integrate the teaching of disciplines such as science, technology, engineering, and mathematics to develop in students, among other potentials, the ability to correlate the learned content with real-world situations. In a multidisciplinary and integrated approach, the relationship between the maker culture and STEM education encourages students to make connections across different areas of knowledge. In this context, the present study discusses the potential for using maker culture in STEM education and the contributions this association can provide to the teaching of biology, considering the specifics of the public education system. Results obtained from qualitative and interpretative research on case studies indicate that, despite the issues of time and entrenched expository models, pedagogical practices based on STEM education in conjunction with maker culture stimulate the enjoyment of science and technology. The work also highlights the need for ongoing teacher training and an increase in research on STEM education and science teaching in Brazil.

  • Bruno Remanowski Vieira
  • Waldiney Cavalcante de Mello
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