POR UMA DRAMATURGIA FEMINISTA: JORNADAS DE F(R)ICÇÃO
A história da performance como
linguagem artística trama-se simbioticamente
com a dos movimentos e das teorias feministas.
A performance autobiográfica feminista é,
entretanto, a que mais propõe tranças com
a dimensão política daquilo que é pessoal,
investigando criticamente a dicotomia público/
privado, tão cara às proposições feministas.
Este trabalho vem justamente pensar sobre
estas relações e como acabam por afetar o
contexto específico da criação dramatúrgica
no teatro contemporâneo. Tomando como
disparo a criação dos textos teatrais Fogo de
Monturo e Quarança, desenvolvidos por esta
pesquisadora com dois diferentes coletivos, nas
cidades de Natal-RN e São Paulo-SP, traçase
uma cartografia acerca de estratégias de
criação artísticas em dramaturgia, articuladas
a abordagens feministas, encaminhando-nos
para o conceito de Dramaturgia de F(r)icção,
onde o modelado e o real se entrelaçam numa
jornada de retroalimentação.
POR UMA DRAMATURGIA FEMINISTA: JORNADAS DE F(R)ICÇÃO
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DOI: 10.22533/at.ed.9011921117
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Palavras-chave: Performance; Autobiografia; Feminismos; Dramaturgia de F(r) icção.
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Keywords: Performance; Autobiography; Feminisms; F (r) fiction playwriting.
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Abstract:
The history of performance as an
artistic language weaves symbiotically with that
of feminist movements and theories. The feminist
autobiographical performance is, however,
the one that most proposes braids with the
political dimension of what is personal, critically
investigating the public / private dichotomy, so
dear to feminist propositions. This work comes
to think about these relationships and how they
end up affecting the specific context of the
dramaturgical creation in contemporary theater.
Taking as a starting point the creation of the
theatrical texts Fogo de Monturo and Quarança,
developed by this researcher with two different
collectives, in the cities of Natal-RN and
São Paulo-SP, we draw a cartography about
strategies of artistic creation in dramaturgy,
articulated to feminist approaches, leading us
to the concept of fiction dramaturgy, where the
modeled and the real intertwine in a journey of
feedback.
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Número de páginas: 15
- LUCIANA LYRA