POR QUE NÃO?”: ANÁLISE DO DISCURSO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE FRENTE A UTILIZAÇÃO DA OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA NOS PROCEDIMENTOS DE ABORTO LEGAL
O Código Penal de 1940 tipifica o
aborto como sendo um ato ilegal passível de
pena, todavia em seu bojo elenca duas exceções
de permissibilidade, o chamado aborto legal,
são as formas: não se punirá aborto, desde
que realizado por um médico, fruto de uma
violência sexual; nem se punirá aborto que
seja para salvar a vida da mãe. No Brasil,
segundo Elisabeth Vieira (2012) o aborto legal
é restrito aquelas mulheres que estão de algum
modo na situação de vítima, ou seja, mulheres
que engravidaram em consequência de uma
violência sexual, mulheres estão gestando um
feto com anencefalia (decidida pelo Supremo
Tribunal Federal), mulheres que estão com
risco de morte. Verificando-se a existência
destas exceções de permissibilidade do aborto
legal, para as vítimas de violência sexual, se faz
necessário entender como se dá a percepção
dos profissionais de saúde acerca do aborto
legal, bem como verificar como se é acionada
a objeção de consciência (escusa invocada
para não realizar tal procedimento por motivos
de éticos, filosóficos, morais ou religiosos) por
estes mesmos profissionais. A pesquisa se deu
em hospital maternidade localizado na zona
norte de Natal, capital do estado do Rio Grande
do Norte, referência em realizar o aborto legal.
POR QUE NÃO?”: ANÁLISE DO DISCURSO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE FRENTE A UTILIZAÇÃO DA OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA NOS PROCEDIMENTOS DE ABORTO LEGAL
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DOI: 10.22533/at.ed.4521917016
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Palavras-chave: Aborto legal; objeção de consciência; violência sexual; maternidades.
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Keywords: Atena
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Abstract:
Atena
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Número de páginas: 15
- Maynara Costa
- Maynara Costa de Oliveira Silva