POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: AUTOCUIDADO, ADERÊNCIA E CONTINUIDADE AO TRATAMENTO DO HIV/AIDS
Introdução: O vírus do HIV é a doença que mais acomete pessoas que vivem em
situação de rua, sendo a infecção que constantemente vem crescendo e instigando
estudos dentro deste grupo. Por conviverem infectadas com este vírus, grande
parcela delas tem dificuldades para realizar o tratamento seja por questões da faixa
etária, orientação sexual, raça, sexo desprotegido, violência ou até desinformação.
Qual maior dificuldade de um agente de saúde de seguir com a acolhida deste
paciente? Sanar dúvidas? Motivos da não conscientização do tratamento e ter o
vírus indetectável? Vulnerabilidade de uma população que não tem uma perspectiva
de melhorias. Para compreender os desafios e pensamentos dessas pessoas iremos
buscar entendê-los melhor. Objetivo: Compreender como a população que vivem
na rua realizam o autocuidado e o tratamento do HIV/AIDS. Metodologia: Trata-se
de uma pesquisa de revisão bibliográfica, descritiva, construída a partir de materiais
publicados entre 2012 e 2022. Para seleção dos textos foi realizada uma busca
online nas Base de Dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e SciELO (Scientific
Eletronic Lirary Online). Consideraram-se 09 publicações que atenderam a temática
do estudo, publicadas na íntegra, com textos completos disponíveis, no idioma
português. As palavras-chave investigadas foram: HIV/AIDS; Antirretroviral;
População em situação de rua; Autocuidado; Enfermagem; Adesão ao tratamento.
Resultados: Para apresentação dos resultados sobre os cuidados de enfermagem
com a pessoas em situação de rua portadores do HIV/AIDS utilizou-se de alguns
fatores que mostram que estes portadores tem uma grande dificuldade de aceitação
de sua condição, de realizar seu autocuidado, modificar seu olhar sobre a relação
sexual desprotegida e com mais de um parceiro, muitos acabam ingerindo álcool
com o antirretroviral obtendo uma eficácia menor e por se tratar de uma população
de rua os que mais sofrem com o vírus são: mulheres, homossexuais e crianças que
acabam adquirindo o vírus seja por violência ou por sobrevivência. Desta forma
verificamos que uma assistência de enfermagem bem realizada e acolhedora
conscientiza-se que todos tem o mesmo direito ao tratamento. Considerações
finais: Conclui-se que a abordagem do enfermeiro ao paciente com HIV/AIDS, onde
ele possa esclarecer todas as dificuldades do portador com seu próprio cotidiano,
tendo respeito, ética e valorizando a pessoa com seus conhecimentos e aptidão que
está dentro do seus conhecimentos faz-se uma assistência mais efetiva e com
menos desistência ao tratamento.
POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA: AUTOCUIDADO, ADERÊNCIA E CONTINUIDADE AO TRATAMENTO DO HIV/AIDS
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DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.224122515043
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Palavras-chave: 1. HIV/AIDS 2. Adesão ao tratamento 3. Enfermagem 4. População em situação de rua.
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Keywords: -
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Abstract: -
- Thiago Veiga Ribeiro
- Thayssa Gama De Assis
- Maria Carla Vieira Pinho
- Thiago Leite dos Santos