PONTIFEX MAXIMUS E MONARQUIA INGLESA: BIPOLARIZAÇÃO E DISPUTA DE PODERES NA ERA ELISABETANA
Fundamentados no arcabouço
documental Queen Elizabeth’s Proclamation
to Forbid Preaching (1558), Elizabeth’s
Supremacy Act, Restoring Ancient Jurisdiction
(1559) e Elizabeth’s Act of Uniformity
(1559), tornamo-nos aptos a problematizar
o antagonismo estatal-ideológico suscitado
entre a monarquia inglesa de Elizabeth I (1558-
1603) e o Pontifex Maximus. A bipolaridade
monárquico-pontifical fora empreendida em
uma conjuntura de ascendente fortalecimento
do Estado da Inglaterra, cuja consolidação
implicou na notória contestação do poderio
temporal papal secularmente empreendido
nas ilhas inglesas. Elizabeth I antagonizarse-
ia à precedente aquiescência política e
religiosa comungada pelo Pontifex Maximus,
fenômeno consonante ao reformismo religioso
do século XVI. A hegemonia ideológica papal
permaneceria amplamente refutada na era
elisabetana mediante a ratificação da doutrina
anglicana, a qual rechaçara o poderio da Santa
Sé nos domínios ingleses. Por conseguinte, o
presente trabalho fundamenta-se na análise
de tal antagonismo de poderes empreendido
no transcurso da era elisabetana, usufruindo
como fonte a documentação precedentemente
elencada.
PONTIFEX MAXIMUS E MONARQUIA INGLESA: BIPOLARIZAÇÃO E DISPUTA DE PODERES NA ERA ELISABETANA
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DOI: 10.22533/at.ed.5441922013
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Palavras-chave: Bipolaridade estadistaideológica; era elisabetana; Inglaterra quinhentista.
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Keywords: statesman-ideological bipolarity; he was Elizabethan; 16th century England.
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Abstract:
Based on the documentary
framework of Queen Elizabeth’s Proclamation
to Forbidden Preaching (1558), the Elizabeth’s
Supremacy Act, Restoring Ancient Jurisdiction
(1559) and Elizabeth’s Act of Uniformity (1559),
we become apt to problematize the stateideological
antagonism aroused by the English
monarchy of Elizabeth I (1558-1603) and the
Pontifex Maximus. The monarchical-pontifical
bipolarity had been undertaken in a conjuncture
of ascending fortification of the State of England,
whose consolidation implied in the notorious
contestation of the papal temporal power
secularly undertaken in the English islands.
Elizabeth I would antagonize the previous
political and religious acquiescence communed
by the Pontifex Maximus, a phenomenon
consonant with religious reformism of the
sixteenth century. The papal ideological
hegemony would remain largely refuted in
the Elizabethan era through the ratification of
Anglican doctrine, which had rejected the Holy
See’s power in English domains. Therefore, the
present work is based on the analysis of such
antagonism of powers undertaken during the
Elizabethan era, using as a source the documentation previously mentioned.
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Número de páginas: 15
- Giovana Eloá Mantovani Mulza