Artigo - Atena Editora

Artigo

Baixe agora

Livros

políticas linguísticas e hospitalidade cosmopolita: propostas de fundamentos morais para novas pesquisas

O presente estudo pretende promover diálogo entre as problemáticas das áreas da política linguística com noções e conceitos elaborados por Adela Cortina na obra “Aporofobia”. Estudiosa da filosofia moral, tal autora nos insere no debate da origem dos preconceitos, sustentando terem eles origem tanto na evolução moral quanto na própria predisposição genética do ser humano. Aponta que a principal forma de preconceito é aquela voltada contra o pobre, encarado como o “descapacitado” na sociedade de trocas, e propõe diversas formas de combate a esse tipo de atitude discriminatória, dentre eles o que chama de “hospitalidade cosmopolita”. Tal ideia dialoga, a um tempo, com as noções de “preconceito linguístico”, na acepção de Marcos Bagno, podendo servir aos estudiosos de políticas linguísticas como importantes pontos de partidas para pesquisas em suas respectivas áreas.
Ler mais

políticas linguísticas e hospitalidade cosmopolita: propostas de fundamentos morais para novas pesquisas

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.7792408056

  • Palavras-chave: políticas linguísticas, aporofobia, preconceito, hospitalidade cosmopolita

  • Keywords: linguistic policy, aporophobia, prejudice, hospitality, cosmopolitan

  • Abstract: This article intends to promote a dialogue between the field of Linguistic Policy and notions and concepts developed by Adela Cortina in her work “Aporophobia”. A moral philosophy scholar, this author introduces the reader to the debate on the origin of prejudices, arguing that they originate both in moral evolution and in the genetic predisposition of the human being. She points out that the main form of prejudice is that directed against the poor, seen as the "disabled" in the exchange society, and proposes several ways to combat this type of discriminatory attitude, among them what she calls "cosmopolitan hospitality". Referred idea dialogues, at the same time, with the notion of “language prejudice” in Marcos Bagno sense, being able to serve language policy scholars as relevant starting points for research in their respective fields.

  • Michel Presley Fernandes
Fale conosco Whatsapp