PINTURAS MÁS: O DIAGRAMA
O presente artigo reflete sobre a arte no século XXI, tendo, como enquadramento, a pintura na sua intrínseca relação com o pluralismo sentido no panorama artístico. Com isto, procura-se questionar o discurso da sua legitimação enquanto género, de forma a abrir caminho a discussões sobre tendências museográficas e de sintetização de arte. Mais do que pensar qual é o papel da pintura tradicional – considerando-a como reduto ‘vitalista’ à complexidade da condição atual da imagem e como contraposto à virtualidade dos novos media - trata-se aqui de pensar a problemática da sua especificidade e limite como género e dispositivo. Deste modo, através da apresentação da noção de diagrama, de uma incursão sobre as categorias de espaço e tempo e da, subsequente, conceção de pluralismo no panorama artístico, propõe-se estabelecer uma condição alternativa para a pintura enquanto meio.
PINTURAS MÁS: O DIAGRAMA
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DOI: 10.22533/at.ed.4032123025
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Palavras-chave: Pintura, Diagrama, Espaço, Pluralismo, Teoria da Arte
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Keywords: Painting, Diagram, Space, Pluralism; Art theory
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Abstract:
Having painting, and its relation to the pluralism felt in the artworld, has a framework, this essay considers the 21st Century art status. Lies therefor the need to question painting’s legitimation paradigm hoping to make way for museographic tendencies and art abstraction. Beyond trying to establish traditional painting’s role – acknowledging it as the last ‘vitalist’ resource to the complexity of the current condition of the image and as opponent to New Media’s virtuality – we’ll try to examine it’s specificity and boundaries as a medium and device. Thus, through the introduction of the concept of diagram, the incursion on time and space and following supposition of pluralism entailed in the artworld, we´ll seek to constitute an alternative condition for painting as a medium.
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Número de páginas: 13
- João Miguel Faria Ramos