PERFORMANCE, MEMÓRIA E NARRATIVIDADE: AS CHAVES PARA A RESILIÊNCIA NO DOCUMENTÁRIO KÁTIA
Kátia (Karla Holanda, 2012) é um documentário acerca de Kátia Tapety, que se tornou a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil – foi vereadora e vice-prefeita. Por meio desse filme, este trabalho pretende lançar luz a depoimentos, testemunhos e demais elementos narrativos sob o prisma do suporte teórico de alguns importantes estudiosos dos campos da resiliência, da performance, da produção fílmica de documentários, da memória e do trauma. Pelos elementos narrativos fornecidos pelo filme, o texto lança luz à subjetividade da protagonista por meio de suas vivências traumáticas e performances, a fim de analisar e entender como ela conseguiu ser resiliente ao longo de toda a sua vida. Esses elementos acionam hipóteses a respeito de como suas memórias individuais podem representar algo de caráter mais coletivo, fruto de uma conjuntura social e cultural que atinge não somente Kátia, mas também as pessoas LGBTQIA+ de uma forma mais geral.
PERFORMANCE, MEMÓRIA E NARRATIVIDADE: AS CHAVES PARA A RESILIÊNCIA NO DOCUMENTÁRIO KÁTIA
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DOI: 10.22533/at.ed.05022120711
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Palavras-chave: Documentário, Resiliência, Memória, Performance, Trauma.
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Keywords: Documentário, Resiliência, Memória, Performance, Trauma.
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Abstract:
Kátia (Karla Holanda, 2012) é um documentário acerca de Kátia Tapety, que se tornou a primeira travesti eleita a um cargo político no Brasil – foi vereadora e vice-prefeita. Por meio desse filme, este trabalho pretende lançar luz a depoimentos, testemunhos e demais elementos narrativos sob o prisma do suporte teórico de alguns importantes estudiosos dos campos da resiliência, da performance, da produção fílmica de documentários, da memória e do trauma. Pelos elementos narrativos fornecidos pelo filme, o texto lança luz à subjetividade da protagonista por meio de suas vivências traumáticas e performances, a fim de analisar e entender como ela conseguiu ser resiliente ao longo de toda a sua vida. Esses elementos acionam hipóteses a respeito de como suas memórias individuais podem representar algo de caráter mais coletivo, fruto de uma conjuntura social e cultural que atinge não somente Kátia, mas também as pessoas LGBTQIA+ de uma forma mais geral.
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Número de páginas: 22
- Jamilson José Alves-Silva