Atena Editora

Objetivou-se descrever o perfil

epidemiológico dos nascidos vivos e analisar

a prevalência dos desfechos negativos aos

neonatos, nas zonas rural e urbana de um

município rural do oeste catarinense. Tratase de um estudo observacional, descritivotransversal, de abordagem quantitativa. Foram

analisadas as segundas vias das Declarações

de Nascidos Vivos e utilizado o banco de dados

do Sistema de Informações sobre Nascidos

Vivos, para obter informações maternas e

de todos os nascidos vivos, entre os anos de

2010 a 2016. Verificou-se que a maioria das

gestantes reside na zona rural (61,23%), possui

idade entre 20 e 34 anos e 12 ou mais anos de

estudos. Dos 321 nascidos vivos, 96,4% eram

da raça branca, 51,7% do sexo masculino e

25,85% apresentaram desfechos negativos. O

índice de baixo peso global foi de 6,85%, e o de

prematuridade 8,41%. O aborto foi associado

significativamente (p < 0,05) com o local de

residência, sendo mais prevalente na zona

urbana. Verifica-se que o local de residência

está associado com a ocorrência de abortos

na população estudada. Novos estudos que

incluam as gestantes que sofreram abortos

espontâneos poderão ser realizados, buscando

analisar os fatores etiológicos e possíveis

exposições a agentes químicos como os

agrotóxicos.

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DOI: 10.22533/at.ed.14020090314
Palavras-chave: Aborto; Agrotóxicos; Gestantes; Recém-nascido; Saúde Maternoinfantil.
Keywords: Abortion; Agrochemicals; Maternal and Child Health; Newborn; Pregnant Women.
Abstract:
This study aimed to describe the epidemiological profile of live births

and to analyze the prevalence of negative outcomes for newborns in rural and urban

areas of a rural municipality in western Santa Catarina. This is an observational,

descriptive and cross-sectional study with a quantitative approach. The duplicate Live

Births Declarations were analyzed and the Live Births Information System database

was used to obtain maternal and all live births information from 2010 to 2016. It was

found that most pregnant women live in rural areas (61.23%), aged between 20 and

34 years and 12 or more years of schooling. Of 321 live births, 96.4% were white,

51.7% male and 25.85% had negative outcomes. The overall low weight index was

6.85%, and prematurity 8.41%. Abortion was significantly associated (p <0.05) with the

place of residence, being more prevalent in the urban area. It is verified that the place

of residence is associated with the occurrence of abortions in the studied population.

New studies that include pregnant women who have suffered spontaneous abortions

may be performed, seeking to analyze the etiological factors and possible exposures

to chemical agents such as pesticides.
Número de páginas: 17

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