PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE RECÉM-NASCIDOS INTERNOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO MUNICÍPIO DE NATAL/RN.
INTRODUÇÃO: A disponibilidade
de informação epidemiológica adequada
permite uma mudança no perfil de ações,
intervindo diretamente junto aos processos
assistenciais e atendendo às necessidades
atuais dos serviços de saúde e, em particular,
as unidades de tratamento intensivo neonatal,
descrevendo características de pacientes, onde
pode-se planejar o atendimento mais adequado,
podendo minimizar ou reduzir complicações
clínicas e consequentemente promover o
sucesso terapêutico. OBJETIVO: Traçar o perfil
epidemiológico dos recém-nascidos internos
em uma unidade de terapia intensiva neonatal
no município de Natal/RN. MÉTODOS: Esse
estudo tem um caráter e retrospectivo, tendo
por base informações contidas em prontuários
de uma unidade de terapia intensiva neonatal,
foi elaborado um formulário como instrumento
de coleta de dados, onde foram observadas
duas vertentes de informações, características
da mãe e do recém-nascido. RESULTADOS:
Foram analisados 20 prontuários, com
prevalência do gênero masculino, presente 70%
dos casos, 45% dos casos apresentaram baixo
peso ao nascer, 55% apresentou prematuridade
moderada. As mães não relataram ter sofrido
aborto em 60% dos casos e não relataram
presença de patologias durante o período gestacional. Em 70% dos casos os pacientes
tiveram acompanhamento fisioterapêutico e em 50% dos casos os recém-nascidos
permaneceram em ar ambiente. CONCLUSÃO: Houve maior incidência de internação
pelo gênero masculino, com baixo peso, Apgar elevado no 1° e 5° minuto, apresentando
prematuridade moderada, com prevalência de parto do tipo normal. A prematuridade
ocorreu com maior incidência, onde na maioria dos casos não foi necessário o uso de
suporte ventilatório e realizaram Fisioterapia durante o período de internação.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE RECÉM-NASCIDOS INTERNOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NO MUNICÍPIO DE NATAL/RN.
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DOI: 10.22533/at.ed.56519070314
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Palavras-chave: Unidades de terapia intensiva, Recém-nascido, Epidemiologia
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Keywords: Intensive care units, Newborn, Epidemiology.
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Abstract:
The availability of adequate epidemiological information
allows a change without a profile of actions, intervening directly with the care processes
and attending to the current needs of the health services and in particular, as neonatal
intensive care units, describing patient characteristics, to plan the most appropriate
care, and may minimize or reduce clinical complications and consequently promote
therapeutic success. OBJECTIVE: To trace the epidemiological profile of the newborn
in a neonatal intensive care unit in Natal/RN. METHODS: This study has a character
retrospective, based on information contained in medical records of a neonatal intensive
care unit, a form was developed as a data collection instrument, where two aspects of
information, characteristics of the mother and the newborn. RESULTS: Twenty patient
charts were analyzed, with male gender prevalence, present in 70% of the cases,
45% of the cases presented low birth weight, 55% presented moderate prematurity. As
mothers did not report having miscarriage in 60% of the cases and did not report the
presence of pathologies during pregnancy. In 70% of the cases the patients performed
physiotherapy and in 50% of the cases of newborns stay without ventilatory support.
CONCLUSION: There was a higher incidence of hospitalization for males, with low
weight, high Apgar score at the 1º and 5º minutes, presenting moderate prematurity,
with prevalence of normal type delivery. Prematurity occurred with a higher incidence,
where in most cases it was not necessary to use ventilatory support and performed
physiotherapy during the hospitalization period.
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Número de páginas: 15
- Jardênia Figueiredo dos Santos
- Anna Clara Brito Bezerra
- Brenda Karoline Farias Diógenes
- Mirela Silva dos Anjos
- Edmilson Gomes da Silva Júnior
- Catharinne Angélica Carvalho de Farias