Perfil epidemiológico de idosos em situação de violência de um município no Nordeste brasileiro
Objetivo. Analisar o perfil epidemiológico de idosos violentados em município do Nordeste brasileiro. Método. Estudo exploratório, descritivo, transversal, retrospectivo, a partir dos dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, de janeiro de 2008 a maio de 2018. Utilizou-se o programa SPSS versão 23.0 e Excel para tabulação de dados. Resultados. Avaliou-se 537 notificações das 9805 notificações, com prevalência de 5.2% de violência contra idosos. Do total, 56.1% sofriam negligência, os mais afetados foram os de 70 a 79 anos (40,2%), sexo feminino (50,8%), sem deficiência (32,2%), com residência (30,4%) e ocorrência (27.9%) na regional VI, com agressor do sexo masculino (33,9%), sem efeito do álcool (30,5%), sendo o filho o agressor mais prevalente (44,9%). Conclusão. O registro de violência em unidades de saúde não retrata toda a magnitude do problema. Apesar de ser fenômeno crescente, ainda são encontradas dificuldades na triagem e prevenção da violência.
Perfil epidemiológico de idosos em situação de violência de um município no Nordeste brasileiro
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DOI: 10.22533/at.ed.96321170217
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Palavras-chave: Violência; Maus-Tratos ao Idoso; Notificação de Doenças; Saúde Pública
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Keywords: Violence; Elder Abuse; Disease Notification; Public Health.
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Abstract:
Objective. The epidemiological profile of abused elderly in northeastern Brazil was analyzed. Methods. Exploratory, descriptive, cross-sectional, retrospective study based on secondary data from SINAN (Notifiable Diseases Information System), from January 2008 to May 2018. The program SPSS version 23.0 and Excel were used for data tabulation. Results. We evaluated 537 notifications of the 9805 notifications, with a prevalence of 5.2% of violence against the elderly. Of the total, 56.1% suffered negligence, the most affected were those aged 70 to 79 years (40.2%), female (50.8%), without disability (32.2%), with residence (30.4%) and occurrence (27.9%) in regional VI, with male aggressor (33.9%), without alcohol effect (30.5%), and the child was the most prevalent aggressor (44.9%). Conclusion. It was found that the record of violence in health units does not portray the full magnitude of the problem. Despite being a growing phenomenon, difficulties are still encountered in screening and preventing violence.
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Número de páginas: 14
- ALINE VERAS MORAIS BRILHANTE
- Maria Vieira de Lima Saintrain
- JULY GRASSIELY DE OLIVEIRA BRANCO
- MARIZA ARAÚJO MARINHO MACIEL
- JANAYNE DE SOUSA OLIVEIRA
- HERIKA PAIVA PONTES
- Nathalie Barreto Saraiva Vilar