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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA UTILIZAÇÃO DE SONDA DE SENGSTAKEN- BLAKEMORE EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE CURITIBA

O manejo da hemorragia digestiva varicosa pode ser desafiador. Dentro do arsenal terapêutico, a sonda de Sengstaken-Blakemore exerce importante papel na promoção da hemostasia de pacientes com sangramento ativo ou refratário e de difícil controle hemodinâmico. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de pacientes que necessitam do uso de sonda Sengstaken-Blakemore como terapia hemostática no tratamento de hemorragia digestiva alta. Metodologia: Estudo de caráter transversal, retrospectivo, de centro único, realizado em hospital terciário de referência, localizado em Curitiba/PR. Sendo a população estudada composta por pacientes que fizeram uso da sonda de Sengstaken-Blakemore como medida para controle de sangramento digestivo alto, no período de janeiro de 2022 a janeiro de 2024. Os dados foram coletados em prontuário, registrados em banco de dados e analisados através de testes estatísticos específicos. Resultados: 77 pacientes foram incluídos no estudo. Houve predomínio do sexo masculino (85,7%) com idade mediana de 59 anos. O manejo endoscópico definitivo foi realizado em 61% dos pacientes, porém 1/3 apresentou ressangramento. A mortalidade ao longo do internamento foi de 87%. Dentre os parâmetros avaliados, o escore MELD-Na e dosagem de lactato apresentaram significância estatística no prenúncio de óbito. Conclusão: A hemorragia digestiva varicosa trata-se de uma emergência de alta mortalidade. Na qual, apesar do efetivo controle hemostático do tamponamento com balão, desfechos desfavoráveis como óbito e ressangramento são frequentes.
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA UTILIZAÇÃO DE SONDA DE SENGSTAKEN- BLAKEMORE EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE CURITIBA

  • DOI: https://doi.org/10.22533/at.ed.6321325041110

  • Palavras-chave: Hemorragia Gastrointestinal; Hemostasia; Tamponamento com Balão; Varizes esofágicas e gástricas; Mortalidade Intra-hospitalar.

  • Keywords: Gastrointestinal Bleeding; Hemostasis; Balloon Tamponade; Esophageal and Gastric Varices; In-hospital Mortality

  • Abstract: The management of variceal gastrointestinal bleeding can be challenging. Within the therapeutic arsenal, the Sengstaken-Blakemore probe plays an important role in promoting hemostasis in patients with active or refractory bleeding and difficult hemodynamic control. Objective: To analyze the epidemiological profile of patients who require the use of a Sengstaken-Blakemore probe as hemostatic therapy in the treatment of upper gastrointestinal bleeding. Methodology: Cross- sectional, retrospective, single-center study, carried out in a tertiary reference hospital, located in Curitiba/PR. The study population was made up of patients who used the Sengstaken-Blakemore probe as a measure to control upper digestive bleeding, from January 2022 to January 2024. Data were collected from medical records, recorded in a database and analyzed using specific statistical tests. Results: 77 patients were included in the study. There was a predominance of males (85.7%) with a median age of 59 years. Definitive endoscopic management was performed in 61% of patients, but 1/3 experienced rebleeding. Mortality during hospitalization was 87%. Among the parameters evaluated, the MELD-Na score and lactate dosage showed statistical significance in predicting death. Conclusion: Varicose gastrointestinal bleeding is an emergency with high mortality. In which, despite the effective hemostatic control of balloon tamponade, unfavorable outcomes such as death and rebleeding are frequent.

  • Victória Augusta de Andrade Chaves
  • ARTHUR PRIMON BRITZKE
  • FABRÍCIO GRENTESKI
  • CARLOS ROBERTO NAUFEL
  • JOÃO KALLUF
  • ISADORA UTRI ANDREGUETTO
  • LAURA ROESE DACROCE
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