PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2016 A 2019
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico da sífilis congênita no Maranhão no recorte temporal de 2016 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem quantitativa e de cunho epidemiológico dos casos de sífilis congênita no Maranhão ocorridos entre os anos de 2016 a 2019 a partir da análise de dados disponibilizados pelo tabulador de dados TABNET, disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - SUS, o qual é de domínio público. Foram utilizadas as variáveis: ano, idade da criança, faixa etária da mãe, diagnóstico final, realização de pré-natal da mãe e o momento do diagnóstico da sífilis materna. Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas simples. Resultados: Os achados apresentados neste estudo evidenciam que a sífilis congênita teve maior ocorrência no ano de 2018, sendo diagnosticada com maior prevalência em crianças menores de 7 dias e com diagnóstico final de sífilis recente. Foi possível observar ainda um número significativo de abortos de natimorto decorrentes da sífilis congênita. Quanto à faixa etária da mãe, a mais predominante foi referente a 20 a 29 anos de idade. Observou-se ainda que a maioria das gestantes com diagnóstico de sífilis realizaram o pré-natal, sendo confirmado a doença ainda no momento das consultas de pré-natal. Conclusão: Em vista disso, percebe-se que o controle da sífilis no Maranhão está deficiente, com alta prevalência congênita, em função da transmissão vertical. Assim, nota-se que a atuação da equipe da Atenção Básica é indispensável no controle da transmissão materno-fetal da sífilis, uma vez que que ela é a porta de entrada dos serviços de saúde, tendo muito a colaborar para a mudança no quadro epidemiológico da sífilis congênita.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MARANHÃO NO PERÍODO DE 2016 A 2019
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DOI: 10.22533/at.ed.7852017111
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Palavras-chave: Sífilis congênita; Gravidez; Perfil de saúde.
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Keywords: Congenital syphilis; Pregnancy; Health profile.
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Abstract:
Objective: To describe the epidemiological profile of congenital syphilis in Maranhão in the time frame from 2016 to 2019. Methodology: This is a retrospective study with a quantitative and epidemiological approach of cases of congenital syphilis in Maranhão between the years 2016 to 2019 from the analysis of data made available by the TABNET data tab, made available by the Informatics Department of the Unified Health System - SUS, which is in the public domain. The variables used were: year, child's age, mother's age, final diagnosis, mother's prenatal care and the time of diagnosis of maternal syphilis. The data were analyzed using simple descriptive statistics. Results: The findings presented in this study show that congenital syphilis had a higher occurrence in 2018, being diagnosed with a higher prevalence in children younger than 7 days and with a final diagnosis of recent syphilis. It was also possible to observe a significant number of stillbirth abortions resulting from congenital syphilis. As for the mother's age group, the most prevalent was 20 to 29 years old. It was also observed that most pregnant women diagnosed with syphilis underwent prenatal care, with the disease being confirmed even at the time of prenatal consultations. Conclusion: In view of this, it is clear that syphilis control in Maranhão is deficient, with a high congenital prevalence, due to vertical transmission. Thus, it is noted that the performance of the Primary Care team is indispensable in controlling syphilis mother-to-fetal transmission, since it is the gateway to health services, having a lot to contribute to change in the epidemiological picture congenital syphilis.
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Número de páginas: 13
- Maria Paula da Silva Oliveira
- Danielle Lages Aragão Cavalcante
- Nadja Vanessa Dias de Oliveira
- Taís Silva de Oliveira
- Rodrigo Marcondes de Pinho Pessôa
- Adriana de Medeiros Santos
- Daniella Mendes Pinheiro
- Maria Lailda de Assis Santos
- Elisângela Márcia de Oliveira
- Alaine Maria da Costa
- Francinalda Pinheiro Santos
- Aclênia Maria Nascimento Ribeiro