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capa do ebook PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA EQUISTOSSOMOSE NO BRASIL NO PERÍODO DE 2007 – 2017

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA EQUISTOSSOMOSE NO BRASIL NO PERÍODO DE 2007 – 2017

A esquistossomose mansônica é uma doença infectoparasitária, de caráter agudo e crônico, causada pelo trematódeo digenético Schistosoma mansoni. É uma endemia rural urbanizada, cuja manifestação clínica varia de uma dermatite leve à infecção crônica. O Objetivo desse trabalho foi elucidar o perfil epidemiológico da esquistossomose no Brasil, no período de 2007 a 2017, considerando as variáveis de zona de residência, escolaridade, raça, sexo, faixa etária e evolução. A metodologia foi do tipo transversal, de caráter documental, retrospectiva e quantitativa, contemplando os casos confirmados de esquistossomose notificados e registrados no DATASUS. Os dados seguiram etapas de seleção e tabulação, com posterior interpretação e análise. Os resultados obtidos foram calculados a partir das notificações para esse período, as quais totalizam o valor de 144.755, que foi utilizado para os cálculos de prevalência apresentados. Os resultados do trabalho mostram que o perfil de maior prevalência é o de pacientes da região sudeste (66,6%), da zona urbana (57,35%), com ensino fundamental I incompleto (15,93%), da raça parda (49,63%), do sexo masculino (60,2%) e com idade entre 20 e 39 anos (40,3%). Ao se avaliar a evolução da esquistossomose, percebeu-se que 61,22% dos pacientes evoluem para a cura.  Com a realização desse trabalho, foi possível construir um retrato do perfil epidemiológico dos casos de esquistossomose na população do país, no período de 2007 a 2017, além de servir de base para pesquisas futuras de modo a destacar as possíveis correlações com medidas preventivas para a incidência de novos casos.

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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA EQUISTOSSOMOSE NO BRASIL NO PERÍODO DE 2007 – 2017

  • Palavras-chave: esquistossomose, saúde coletiva, parasitose

  • Keywords: parasitosis, public health, schisyosomiasis

  • Abstract:

    Schistosomiasis mansoni is an acute and chronic infectious parasitic disease caused by the Schistosoma mansoni digenetic trematode. It is an urbanized rural endemic disease whose clinical manifestation ranges from mild dermatitis to chronic infection. The objective of this study was to elucidate the epidemiological profile of schistosomiasis in Brazil, from 2007 to 2017, considering the variables of residence, education, race, gender, age and evolution. The methodology was cross-sectional, documentary, retrospective and quantitative, including confirmed cases of schistosomiasis reported and registered in DATASUS. The data followed the selection and tabulation steps, with subsequent interpretation and analysis. The results obtained were calculated from the notifications for this period, which total the value of 144,755, which was used for the prevalence calculations presented. The results of the study show that the most prevalent profile is that of patients from the southeastern region (66.6%), from the urban zone (57.35%), with incomplete elementary school I (15.93%), from the brown race. (49.63%), male (60.2%) and aged between 20 and 39 years (40.3%). When assessing the evolution of schistosomiasis, it was found that 61.22% of patients progress to cure. With this work, it was possible to build a portrait of the epidemiological profile of cases of schistosomiasis in the country's population, from 2007 to 2017, and serve as a basis for future research in order to highlight the possible correlations with preventive measures for the disease. incidence of new cases.

  • Número de páginas: 14

  • José Tadeu Raynal Rocha Filho
  • Marlete Corrêa de Faria
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