PERFIL DA INCIDÊNCIA E A PREVALÊNCIA DE HIPERTENSOS NO NORTE EM COMPARAÇÃO COM A REGIÃO SUDESTE
INTRODUÇÃO: A principal causa de morte no Brasil é por doenças cardiovasculares, neste contexto destaca-se a hipertensão, considerada o principal fator de risco. Cabe-se, então, realizar uma comparação entre a região do norte e sudeste, com a maior e menor prevalência. OBJETIVO: Avaliação do perfil da incidência e prevalência de hipertensos da região norte e região sudeste, durante o período de 2002-2012. MÉTODOS: realizou-se um estudo descritivo, transversal e quantitativo com base nos dados secundários fornecidos pela DATASUS e armazenadas e tabuladas no programa Microsoft Excel.TM RESULTADOS: Durante o período estudado, o Norte apresentou uma alta incidência de hipertensos, sendo que, os estados com as maiores incidências médias por 100.000 habitantes do período são: Amazonas (563,4), Tocantins (555,23) e Rondônia (539,91) e os com as menores médias, foram: Amapá (193,26) e Pará (244,43). Foi observado que nos anos de 2008 e 2009 o estado do Amazonas apresentou pico na incidência da doença, com: 1367,49 e 1447,09/100.000hab., respectivamente, e a maior prevalência no período, com 5832,2/100.000hab., entretanto, o estado de Rondônia apresentou uma prevalência maior que o Tocantins (5700,1 e 5612,6/100.000hab. respectivamente). Quando foi avaliado o Sudeste, a incidência média no período foi maior no estado do Espírito Santo (620,58/100.000hab.), o Rio de Janeiro teve a menor média (208,67/100.000hab.), entretanto, a prevalência observada para o Espirito Santo foi maior que as observadas para o Amazonas (6483,33/100.000hab.). Outro fator importante é a queda da incidência observada para todos os estados da região Sudeste a partir de 2006, onde em 2012 temos o estado de São Paulo com a menor incidência observada (90,87/100.000hab.). CONCLUSÃO: Foi possível fazer um paralelo com as regiões, identificando que a região Sudeste possui maiores prevalências no período estudado, porém, as incidências foram diminuindo com o passar dos anos. Tal fato não acontece com o Norte, já que as incidências são bastante variadas e com prevalências altas no período. Com isso, pode inferir que as diferenças de medidas de controle da doença e socioeconômicas entre as regiões ocasiona o aumento da doença na região Norte
PERFIL DA INCIDÊNCIA E A PREVALÊNCIA DE HIPERTENSOS NO NORTE EM COMPARAÇÃO COM A REGIÃO SUDESTE
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DOI: 10.22533/at.ed.39320031220
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Palavras-chave: Hipertensão, prevalência, incidência e comparação
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Keywords: Hypertension, prevalence, incidence and comparison
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Abstract:
INTRODUCTION: The main cause of death in Brazil is cardiovascular diseases, hypertension stands out in this context, considered the main risk factor.It is then necessary to make a comparison between the north and southeast regions, with the highest and lowest prevalence. OBJECTIVE: Evaluation of the incidence and prevalence profile of hypertensive patients in the north and southeast regions during the period 2002-2012. METHODS: a descriptive, cross-sectional and quantitative study was conducted based on secondary data provided by DATASUS and stored and tabulated in the Microsoft Excel.TM RESULTS: During the period studied, the North presented a high incidence of hypertensive patients, the states with the highest average incidences per 100,000 inhabitants in the period are: Amazonas (563.4), Tocantins (555.23) and Rondônia (539.91) and the lowest averages were: Amapá (193.26) and Pará (244.43). It was observed that in the years 2008 and 2009 the state of Amazonas peaked in the incidence of incidence of the disease, with: 1367.49 and 1447.09/100,000hab., respectively, and the highest prevalence in the period, with 5832.2/100,000hab., however, the state of Rondônia presented a higher prevalence than Tocantins (5700.1 and 5612.6/100,000hab. respectively). When the Southeast was evaluated, the mean incidence in the period was higher in the state of Espírito Santo (620.58/100,000hab.), Rio de Janeiro had the mean (208.67/100,000hab.), however, the prevalence observed for the Holy Spirit was higher than those observed for the Amazonas (6483,33/100.000hab.). Another important factor is the decrease in the incidence observed for all states in the Southeast region since 2006, where in 2012 2012 we have the state of São Paulo with the lowest incidence observed (90.87/100,000hab.). CONCLUSION: It was possible to to make a parallel with the regions, identifying that the Southeast region has higher prevalence in the period studied, however, the incidences were decreasing with over the years. This does not happen with the North, since the incidences are quite varied and with high prevalence stakes in the period. As a result, it can infer that differences in disease control and socioeconomic measures between regions lead to increased of the disease in the Northern region
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Número de páginas: 2
- João Vitor Smith Martins