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capa do ebook PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NO PRÉ-NATAL E NA MATERNIDADE SOBRE A ‘HUMANIZAÇÃO’ DA ASSISTÊNCIA À MULHER

PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NO PRÉ-NATAL E NA MATERNIDADE SOBRE A ‘HUMANIZAÇÃO’ DA ASSISTÊNCIA À MULHER

Na antiguidade a gravidez, trabalho

de parto e parto sempre foram ocorrências

vivenciadas em família e acompanhadas por

parteiras. Com o passar dos anos, ocorreu um

processo de modificação na assistência ao

parto e gestação, passando estes fenômenos

a serem vistos como patológicos, privilegiando

assistência “medicalizada”, tirando da mulher

seu protagonismo, tornando-a objeto da

assistência. Ainda são encontradas inúmeras

intervenções desnecessárias que contribuem

com a morbimortalidade materna e fetal.

Diante destes dados o Ministério da Saúde

tem investido em retomar o processo mais

fisiológico, com a publicação de protocolos,

diretrizes e leis; entretanto os profissionais

demonstram resistência para mudança de

paradigmas. O trabalho teve como objetivo

avaliar a percepção dos profissionais que

atuam na assistência ao pré-natal e ao parto

sobre "humanização" na assistência à mulher

no período gravídico-puerperal. A coleta de

dados foi realizada por meio de um questionário

autoaplicável, previamente testado. O discurso

do sujeito coletivo e análise de conteúdo foram

utilizados para a organização e análise dos

dados. Participaram do estudo 31 profissionais,

em sua maioria do sexo feminino, com idade

entre 20 e 50 anos, tempo de formação entre

1 e 11 anos, predominando enfermeiros. Os

resultados mostraram que ainda prevalece uma

concepção equivocada sobre humanização,

que prioriza conduta médica e uso abusivo

de tecnologia desnecessária e sem indicação

real. Pode-se perceber movimento de

contraposição, especialmente por parte dos

enfermeiros, porém estes referiram dificuldade

na aplicação de boas práticas na assistência ao

parto por resistência de outros profissionais e

de protocolos hospitalares que inviabilizam as

mudanças necessárias.

 

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PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE ATUAM NO PRÉ-NATAL E NA MATERNIDADE SOBRE A ‘HUMANIZAÇÃO’ DA ASSISTÊNCIA À MULHER

  • Palavras-chave: Humanização na assistência ao parto; Assistência maternoinfantil; Enfermagem obstétrica.

  • Keywords: Humanização na assistência ao parto; Assistência maternoinfantil; Enfermagem obstétrica.

  • Abstract:

    Na antiguidade a gravidez, trabalho

    de parto e parto sempre foram ocorrências

    vivenciadas em família e acompanhadas por

    parteiras. Com o passar dos anos, ocorreu um

    processo de modificação na assistência ao

    parto e gestação, passando estes fenômenos

    a serem vistos como patológicos, privilegiando

    assistência “medicalizada”, tirando da mulher

    seu protagonismo, tornando-a objeto da

    assistência. Ainda são encontradas inúmeras

    intervenções desnecessárias que contribuem

    com a morbimortalidade materna e fetal.

    Diante destes dados o Ministério da Saúde

    tem investido em retomar o processo mais

    fisiológico, com a publicação de protocolos,

    diretrizes e leis; entretanto os profissionais

    demonstram resistência para mudança de

    paradigmas. O trabalho teve como objetivo

    avaliar a percepção dos profissionais que

    atuam na assistência ao pré-natal e ao parto

    sobre "humanização" na assistência à mulher

    no período gravídico-puerperal. A coleta de

    dados foi realizada por meio de um questionário

    autoaplicável, previamente testado. O discurso

    do sujeito coletivo e análise de conteúdo foram

    utilizados para a organização e análise dos

    dados. Participaram do estudo 31 profissionais,

    em sua maioria do sexo feminino, com idade

    entre 20 e 50 anos, tempo de formação entre

    1 e 11 anos, predominando enfermeiros. Os

    resultados mostraram que ainda prevalece uma

    concepção equivocada sobre humanização,

    que prioriza conduta médica e uso abusivo

    de tecnologia desnecessária e sem indicação

    real. Pode-se perceber movimento de

    contraposição, especialmente por parte dos

    enfermeiros, porém estes referiram dificuldade

    na aplicação de boas práticas na assistência ao

    parto por resistência de outros profissionais e

    de protocolos hospitalares que inviabilizam as

    mudanças necessárias.

     

  • Número de páginas: 16

  • Isabele Fernanda Rios de Oliveira
  • Valdina Marins Pereira
  • Joice Pereira Ribeiro
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