PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E EXERCÍCIO DA SEXUALIDADE
Objetivos: Analisar o conhecimento de idosos sobre as infecções sexualmente transmissíveis, suas respectivas formas de transmissão e prevenção e qual a frequência do uso do preservativo. Simultaneamente, compreender como estas pessoas idosas vivenciam sua sexualidade e como veem a sexualidade em sua faixa etária. Métodos: Trata-se de pesquisa quali-quantitativa, baseada em um questionário e roteiro semi-estruturado. A pesquisa foi realizada em um Núcleo de Convivência de Idosos localizado no extremo sul da cidade de São Paulo, durante o primeiro semestre de 2019. As entrevistas ocorreram em local reservado para este fim, sendo a pesquisa aprovada segundo a Resolução 466. As variáveis quantitativas foram analisadas descritivamente e as qualitativas categorizadas. Para verificar a associação entre as variáveis, foi realizado teste Qui-quadrado e exato de Fisher quando necessário, com p<0,05. Resultados: Estes idosos, em sua maioria, acredita ser normal fazer sexo, apesar de sua maioria não ser sexualmente ativo no momento. Quanto às infecções sexualmente transmissíveis, a mais lembrada é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, seguida pela Gonorreia e pela Sífilis, sendo que quase a totalidade dos entrevistados sabia que o preservativo era a forma de evitar o contágio, embora apenas um quinto relatasse o seu uso. Encontrou-se associação entre renda, escolaridade, estado civil e número de doenças crônicas com o conhecimento das infecções. Conclusão: A pessoa idosa é suscetível à infecção pelas infecções sexualmente transmissíveis, necessitando de instrução acerca deste tópico. Os idosos deste grupo exercem sua sexualidade, em sua maioria, porém nota-se a necessidade da eliminação do estigma.
PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E EXERCÍCIO DA SEXUALIDADE
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DOI: 10.22533/at.ed.96021201215
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Palavras-chave: sexualidade, idosos, SIDA, IST
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Keywords: sexuality, elderly, AIDS, STI
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Abstract:
Objective: To analyze the knowledge of the elderly about sexually transmitted infections, their forms of transmission and prevention, how often they use condoms. Simultaneously, understanding how these elderly experience their sexuality and how they see sexuality in their age group. Methods: This is quali-quantitative research, based on a questionnaire and a semi-structured script. The research was carried out in an Elderly Coexistence Center located in the extreme south of the city of São Paulo, during the first half of 2019. As they occurred in a place reserved for this purpose, the research was approved according to Resolution 466. The quantitative variables were analyzed descriptively and the qualitative ones were categorized. To verify the association between variables, the Chi-square test and Fisher's exact test were performed when necessary, with p <0.05. Results: These elderly, for the most part, believe that having sex is normal, even thought most of them are not sexually active at the moment. As for sexually transmitted infections, the most remembered is the Acquired Immunodeficiency Syndrome, followed by Gonorrhea and Syphilis, and almost all respondents knew that condoms were the way to avoid contagion, even though only a fifth reported its use. Income, education, marital status and the number of chronic diseases were associated with knowledge of infections. Conclusion: The elderly are susceptible to infection caused by sexually transmitted diseases, requiring instruction on this topic. The elderly group exercise their sexuality, for the most part, but there is a need to eliminate stigma.
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Número de páginas: 17
- Camila Satie Kawahara
- Fernanda Morgan Gandolfi
- Maria Elisa Gonzalez Manso
- THAYANE AUGUSTA VILELA
