Introdução: O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres após o melanoma. O diagnóstico de câncer pode favorecer o aparecimento de ansiedade, estresse e depressão, assim como os eventos adversos das medicações impactam negativamente para o doente. Medicações como Doxorrubicina, Ciclofosfamida, Paclitaxel e Docetaxel contemplam os protocolos quimioterápicos mais utilizados para tratamento de câncer de mama e podem ocasionar alopecia. O resfriamento capilar visa prevenir a alopecia em pacientes submetidos a quimioterapia, no entanto, há carência de estudos randomizados sobre sua eficácia e a percepção dos pacientes que utilizam a técnica. Objetivos: Mensurar o tamanho do resfriamento capilar, segundo a auto avaliação de pacientes com câncer de mama, submetidas aos protocolos ACT, AC e TC. Métodos: Trata-se de um estudo de caso sobre mulheres com câncer de mama submetidas a um dos protocolos ACT, AC ou TC que utilizaram resfriamento capilar. Foram aplicados dois questionários para auto avaliação, registro fotográfico e a avaliação de uma avaliadora independente. Resultados: As auto avaliações de satisfação com o resfriamento capilar, não demonstraram variações nos escores estudados nos 30 e 60 dias após início de tratamento. Quando comparadas com a avaliadora, observou-se que na segunda avaliação, três pacientes tiveram percepção de queda maior que a avaliadora e na última as respostas foram correspondentes. Conclusões:  O uso do resfriamento capilar produz percepção de prevenção de queda de cabelos. Espera-se contribuir para novos estudos sejam realizados e que os dados encontrados sirvam de embasamento teórico-prático sobre o benefício do resfriamento capilar.