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capa do ebook PEDAÇOS DE PAISAGENS AQUI DENTRO: ASPECTOS DA PROSA LUSITANA OITOCENTISTA EM  EÇA DE QUEIRÓS, FIALHO DE ALMEIDA E TRINDADE COELHO

PEDAÇOS DE PAISAGENS AQUI DENTRO: ASPECTOS DA PROSA LUSITANA OITOCENTISTA EM EÇA DE QUEIRÓS, FIALHO DE ALMEIDA E TRINDADE COELHO

Pretendo aqui desenvolver uma reflexão sobre a abordagem temática da paisagem envolvendo Eça de Queirós (O crime do padre Amaro, 1875; Os Maias, 1888; Prosas bárbaras, 1903), e dois de seus contemporâneos: Fialho de Almeida (O país das uvas, 1893) e Trindade Coelho (Os meus amores, 1891). Indagarei, portanto, sobre a questão da textualização do espaço em tais obras na transição dos séculos XIX-XX. E nessa imprevista ação de demonstrar o diálogo do criador de João da Ega com alguns de seus pares, a pergunta que mais me interessa é: seria possível se pensar em motes para cada um dos escritores elencados, que os motivasse a traduzir para seus romances a paisagem lusitana seja ela citadina ou campesina? Sintonizados por essa premissa, críticos como Michel Collot, Walter Benjamin, Maurice Blanchot, Carlo Ginzburg e Georges Didi-Huberman me levam a crer que as aproximações entre leitores e paisagens narradas representariam muito bem o delineamento de fecundas possibilidades de compreensão/reinvenção das referidas obras.

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PEDAÇOS DE PAISAGENS AQUI DENTRO: ASPECTOS DA PROSA LUSITANA OITOCENTISTA EM EÇA DE QUEIRÓS, FIALHO DE ALMEIDA E TRINDADE COELHO

  • DOI: 10.22533/at.ed.04819091014

  • Palavras-chave: Literatura Portuguesa; Eça de Queirós; paisagem.

  • Keywords: Portuguese Literature; Eça de Queirós; landscape.

  • Abstract:

     I intend here to develop a reflection on the
    thematic approach of the landscape involving Eça de Queirós (O crime do padre Amaro, 1875, Os Maias, 1888, Prosas bárbaras, 1903), and two of his contemporaries: Fialho de
    Almeida (O país das uvas, 1893) and
    Trindade Coelho (Os meus amores,
    1891). I will
    therefore inquire about the question of the textualization of space in such
    works in the transition from the nineteenth to the twentieth century’s. And in
    this unforeseen action of demonstrating the dialogue of the creator of João da
    Ega with some of his peers, the question that interests me the most is: would
    it be possible to think of motes for each of the writers listed, that motivates
    them to translate to their novels a landscape, whether she is a city or a
    peasant? In tune with this premise, critics such as Michel Collot, Walter
    Benjamin, Maurice Blanchot, Carlo Ginzburg and Georges Didi-Huberman lead me to
    believe that the approximations between readers and landscapes narrated would
    represent very well the design of fertile possibilities of understanding/reinvention
    of these works.

  • Número de páginas: 15

  • ANDRE CARNEIRO RAMOS
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