Para Que Serve um Boato Numa Crise Democrática? Reflexões Sobre os Sintomas, a Participação e a Utilidade dos Boatos na Crise da Democracia Brasileira.
Os problemas complexos de hoje
não têm suportado respostas complexas, e
deveriam. Mas os tuítes e os boatos, afinal,
satisfazem a temporalidade da crise: quando
a globalização torna nossas decisões um ato
de ligeireza, não há tempo para elucubrações.
Neste artigo, apresentamos o interesse pelo
termo “boato” nas buscas do Google no período
de doze meses entre abril de 2018 e abril de 2019:
greve dos caminhoneiros, mamadeiras fálicas
e kits educativos controversos. E discutimos,
sob o aspecto da formação da opinião pública,
as interações em público dos sujeitos que
vão resultar do interesse e do choque coletivo
por problemas em alguma fração percebidos
como comuns, além da creditação simbólica
valorativa desses dilemas: a fraude às urnas
eleitorais é ou não uma informação verdadeira?
A ambiguidade caminha com o boato, e a crise
da democracia também.
Para Que Serve um Boato Numa Crise Democrática? Reflexões Sobre os Sintomas, a Participação e a Utilidade dos Boatos na Crise da Democracia Brasileira.
-
DOI: 10.22533/at.ed.95919091011
-
Palavras-chave: boatos; crise; democracia; populismo; opinião pública
-
Keywords: Atena
-
Abstract:
Atena
-
Número de páginas: 15
- Iasminny Thábata Sousa Cruz