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capa do ebook PAPEL DA INOS NO RISCO CARDIOVASCULAR DE RATAS SUBMETIDAS À ENDOTOXEMIA POR LPS: MODULAÇÃO PELO ESTRÓGENO.

PAPEL DA INOS NO RISCO CARDIOVASCULAR DE RATAS SUBMETIDAS À ENDOTOXEMIA POR LPS: MODULAÇÃO PELO ESTRÓGENO.

Objetivo: A modulação autonômica responde aos hormônios ovarianos e o estrogênio aumenta a biodisponibilidade do óxido nítrico. Além disso, as mulheres apresentam menor suscetibilidade à sepse e maior taxa de sobrevivência. No entanto, poucos estudos avaliaram o papel do estrogênio no sistema cardiovascular, parâmetros autonômicos e oxidativos durante a endotoxemia inicial e sob inibição da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS) em ratas. Métodos: Ratas wistar foram submetidas à ovariectomia e divididas em três grupos: OVX (ovariectomizada), OVX + E (OVX mais estradiol diário) e SHAM (falsa cirurgia). Após 8 semanas, a pressão arterial média (PAM) e a frequência cardíaca (FC) foram registradas em ratas cateterizados não anestesiadas, antes e após a injeção intravenosa de LPS, precedida por injeção de sulfato de S-metilisotioureia (SMT) ou solução salina estéril. Os registros cardiovasculares foram submetidos à análise espectral para avaliação da modulação autonômica. Duas horas após o LPS, o plasma foi coletado para avaliar a capacidade antioxidante total (TRAP), os níveis de nitrito (NO2), a lipoperoxidação (LOOH) e a atividade da paraoxonase 1 (PON1). Resultados: Duas horas após o LPS, as ratas tratadas com SMT apresentaram uma diminuição da PAM, quando comparadas aos grupos salina-LPS. Ao mesmo tempo, todos os grupos SMT + LPS apresentaram aumento da modulação simpática e diminuição da modulação parassimpática da FC. Duas horas após solução salina + LPS, as ratas OVX apresentaram diminuição do TRAP em comparação com SHAM. Quando tratadas com SMT + LPS, a OVX não alterou a TRAP, enquanto o estradiol reduziu os níveis de LOOH. Conclusão: a iNOS seria responsável pela inibição simpática e consumo de reservas antioxidantes de ratas durante a endotoxemia, uma vez que a iNOS é inibida, o tratamento com estradiol poderia ser protetor em desafios inflamatórios.

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PAPEL DA INOS NO RISCO CARDIOVASCULAR DE RATAS SUBMETIDAS À ENDOTOXEMIA POR LPS: MODULAÇÃO PELO ESTRÓGENO.

  • DOI: 10.22533/at.ed.58522240321

  • Palavras-chave: pressão arterial, frequência cardíaca, lipopolissacarídeo, óxido nítrico, ovariectomia.

  • Keywords: blood pressure, heart rate, lipopolysaccharide, nitric oxide, ovariectomy.

  • Abstract:

    Aim: Autonomic modulation responds to ovarian hormones and estrogen increases nitric oxide bioavailability. Also, females have minor susceptibility to sepsis and a higher survival rate. However, few studies have evaluated the role of estrogen in cardiovascular, autonomic, and oxidative parameters during initial endotoxemia and under inducible nitric oxide synthase (iNOS) inhibition in female rats. Methods: Female wistar rats were subjected to ovariectomy and divided into three groups: OVX (ovariectomized), OVX+E (OVX plus daily estradiol) and SHAM (false surgery). After 8 weeks, mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) were recorded in non-anesthetized catheterized rats, before and after intravenous LPS injection, preceded by S-methylisothiourea sulfate (SMT) injection, or sterile saline. Cardiovascular recordings underwent spectral analysis for evaluation of autonomic modulation. Two hours after LPS, plasma was collected to assess total radical-trapping antioxidante (TRAP), nitrite levels (NO2), lipoperoxidation (LOOH), and paraoxonase 1 (PON1) activity. Results: Two hours after LPS, females treated with SMT presented a decrease of MAP, when compared to saline-LPS groups. At this same time, all SMT+LPS groups presented an increase of sympathetic and a decrease of parasympathetic modulation of HR. Two hours after saline+LPS, OVX presented decreased total radical-trapping antioxidant (TRAP) compared to SHAM. When treated with SMT+LPS, OVX did not altered TRAP, while estradiol reduced LOOH levels. Conclusion: iNOS would be responsible for sympathetic inhibition and consumption of antioxidant reserves of females during endotoxemia, since iNOS is inhibited, treatment with estradiol could be protective in inflammatory challenges. 

  • Número de páginas: 29

  • Jaqueline Costa Castardo de Paula
  • Blenda Hyedra de Campos
  • Lorena de Jager
  • Eric Diego Turossi Amorim
  • Nágela Ghabdan Zanluqui
  • Carine Coneglian de Farias
  • Luciana Higachi
  • Phileno Pinge-Filho
  • Décio Sabbatini Barbosa
  • Marli Cardoso Martins-Pinge
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