Pelo viés da geografia cultural

são percebidas especificidades na forma de

entender a paisagem na Amazônia, visto que,

as experiências vividas pelos sujeitos possuem

uma carga identitária na qual é caracterizada

como geograficidades próprias dessa região. As

geograficidades estão associadas às atividades

realizadas no cotidiano e nas significações que

tais possuem. Nesse sentido, a relação entre

a Paisagem Cultural e as Geograficidades

apresentadas pelos sujeitos da comunidade

da Tapera é percebida a partir das atividades

realizadas no cotidiano e nas significações,

caracterizando uma singularidade identitária.

Partindo de uma visão holística dos sujeitos

e das atividades exercidas no cotidiano dos

mesmos, este trabalho tem como objetivo

identificar as significações apresentadas pelas

atividades, uma vez que, se caracterizam

como especificidades da Amazônia, bem como

analisar as atividades exercidas pelos sujeitos

internos e externos e pelo poder público.

Como metodologia utilizou-se de revisões

bibliográficas sobre Paisagem Cultural,

assim como temas da geografia Cultural e

sobre geografia da Amazônia; realização de

entrevistas individuais gravadas com questões

semiestruturadas com alguns sujeitos da

comunidade da Tapera e representantes do

poder público; análise sistemática de campo

e dos dados coletados. Os resultados obtidos

apontam que, as significações dos sujeitos

internos e externos são apresentadas pelas

atividades vivenciadas no cotidiano dos

mesmos por meio das suas subjetividades que

se diferenciam de forma significativa para com a

formação da Paisagem Cultural da comunidade,

pois as geograficidades estão atreladas a forma

como os sujeitos usufruem da paisagem da

comunidade.